sábado, 31 de outubro de 2009

Sabia que ... #4



O urso-polar, também conhecido como urso-branco, é um mamífero membro da família dos Ursídeos, típico e nativo da região do Árctico e actualmente um dos maiores carnívoros terrestres conhecidos.
Dentre todos os ursos, este é o que mais se alimenta de carne !!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Clonagem & Ovelha Dolly (:

A clonagem é o processo através do qual se obtém um clone. Sendo este, um grupo de células geneticamente idênticas e descendentes de uma só célula inicial. Também se aplica a uma linhagem de indivíduos geneticamente idênticos.

Um exemplo de clonagem, bastante conhecido, é o da ovelha Dolly :



Reflexão:

A Dolly resultou de sucessivas divisões mitóticas a partir do núcleo da célula diferenciada da ovelha dadora apresentando informação genética idêntica à dessa ovelha.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Reprodução sexuada (:

A reprodução sexuada constitui-se como o processo quase universal de reprodução dos eucariontes, podendo coexistir, no mesmo organismo, com processos de reprodução assexuada.
A reprodução sexuada distingue-se pelo facto de cada descendente ser o resultado de uma fecundação, isto é, surgir da fusão de duas células reprodutoras - gâmetas -, que geralmente têm a sua origem em dois indivíduos diferentes.
Na reprodução sexuada, os descendentes apresentam diferenças entre si, resultado da conjugação de material genético sempre diferente contido nos gâmetas. A reprodução sexuadaé, assim, um processo gerador de variabilidade genética que se reflecte na diversidade biológica.
Isto contrasta com a natureza conservativa da reprodução assexuada que conduz à uniformidade dos indivíduos das populações.

domingo, 25 de outubro de 2009

Reprodução assexuada (:

A reprodução assexuada é um tipo de reprodução que ocorre sem a intervenção de gâmetas. Os novos seres são clones do progenitor.

Entre os animais, um dos exemplos mais conhecidos é o da estrela-do-mar que, ao perder um dos braços, pode regenerar os restantes, formando-se uma nova estrela-do-mar do braço seleccionado.



Nas plantas a reprodução assexuada é também frequente, utilizando-se esta capacidade reprodutiva na agricultura. Por exemplo, as laranjas da Bahia (sem sementes) provêm todas do mesmo clone (considerando clone o conjunto de todos os seres geneticamente idênticos, provenientes de um mesmo ser vivo), a partir de uma laranjeira mutante aparecida na região da Bahia no Brasil. Efectivamente, esta árvore, ao não produzir sementes só se pode reproduzir por enxerto ou estaca.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Reprodução nos Seres Vivos (:

Hoje iniciamos a Unidade 6, onde vamos abordar o tema: Reprodução.




Vamos falar sobre a reprodução assexuada e as respectivas estratégias reprodutivas; reprodução sexuada, meiose e fecundação, bem como a variabilidade da reprodução sexuada, e por fim, vamos ver os ciclos de vida: unidade e diversidade.

Parece-me um tema bastante apelativo :)

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Sabia que ... #3




O Albinismo resulta de uma hipopigmentação geral: os cabelos são brancos, a pele muito clara, são muito sensíveis ao sol. A íris e a retina são igualmente despigmentadas: a reflexão da luz sobre os vasos sanguíneos dá, por vezes, uma cor vermelha às pupilas.

Todas as formas de albinismo são devidas a alterações do material genético, que conduz à ausência de um pigmento, a melanina.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Cancro *

O cancro ou neoplasia maligna, é uma doença caracterizada por uma população de células que cresce e se dividem sem respeitar os limites normais, invadem e destroêm tecidos adjacentes, e podem-se espalhar para lugares distantes no corpo, através de um processo chamado metástase.

Quase todos os cancros são causados por anomalias no material genético de células transformadas. Estas anomalias podem ser resultado dos efeitos de carcinógenos, como o tabagismo, radiação, substâncias químicas ou agentes infecciosos. Outros tipos de anormalidades genéticas podem ser adquiridas através de erros na replicação do DNA, ou são herdadas, e consequentemente presente em todas as células ao nascimento.




Esta imagem mostra o exemplo de um cancro no Pulmão !

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Actividade Laboratorial ... #2

Hoje realizamos a nossa segunda actividade laboratorial deste ano, em que a questão fulcral era : "Quais as principais diferenças entre a fase mitótica nas células animais e nas células vegetais? ", a resposta ao problema formulado surgirá através da observação de células vegetais em divisão.
Para isso utilizamos as raízes de uma cebola que ficou uma semana antes da actividade dentro de um copo com água !



Misturamos num vidro de relógio, nove partes de orceína acética com uma parte de ácido clorídrico. A função deste ácido é dissolver as lamelas medianas que unem as células umas às outras.



Depois aquecemos o vidro de relógio, passando-o três ou quatro vezes sobre a chama, até se soltarem vapores, sem deixar ferver é claro.




De seguida tiramos um vértice vegetativo para uma lâmina de vidro e cortamos cerca de 1mm a partir da extremidade, rejeitando a parte restante.
Colocamos uma gota de orceína novamente e pusemos o material nessa gota durante 3 minutos aproximadamente.

Posteriormente observamos a preparação ao microscópio e fizemos alguns esquemas de fases da mitose que íamos observando.

E foi mais uma actividade interessante :)

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Ciclo Celular *

Conjunto de transformações que decorre entre a formação de uma célula e a sua própria divisão em duas células-filhas.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Mutações Génicas

As mutações génicas são alterações que afectam a estrutura dos genes, ou seja, afectam a sequência de bases que codifica uma determinada proteína. Sendo assim, uma pequena alteração na sequência dos pares de bases que constituem a molécula de DNA para originar uma proteína diferente da que seria inicialmente codificada pelo gene ao nível do qual ocorreu a mutação.

A ocorrência de mutações génicas é responsável por doenças como a anemia falciforme que é uma alteração do material genético que conduz à formação de uma hemoglobina anormal - hemoglobina S. Esta alteração ocorre através da substituição.



Reflexão:

Como se pode verificar pela imagem, uma base azotada de timina é substituída por uma base azotada de adenina o que vai fazer com a mensagem do RNAm seja diferente, consequentemente forma-se uma proteína diferente. E assim origina-se uma hemoglobina anormal.

domingo, 4 de outubro de 2009

Tradução e transcrição (:

A tradução da mensagem genética é o processo, integrado no mecanismo de expressão da informação genética, que conduz à descodificação, ao nível dos ribossomas, da mensagem em código contida no ácido ribonucleico.
Os intervenientes na tradução são: o mRNA, os aminoácidos, o tRNA, os ribossomas, as enzimas e o ATP.

A tradução compreende três etapas fundamentais, a iniciação, o alongamento da cadeia peptídica e a finalização.

A iniciação caracteriza-se pela reunião de todas as estruturas que participam na síntese de proteínas. O processo de tradução inicia-se com a ligação da molécula de mARN, portadora de um codão AUG iniciador, à subunidade menor do ribossoma pela extremidade 5'. A presença do codão iniciador determina a aproximação de uma molécula de ácido ribonucleico de transferência (tARN) que possui o anticodão UAC (codão complementar do iniciador) e que transporta o aminoácido metionina. A subunidade maior do ribossoma liga-se, então, à subunidade menor do ribossoma, tornando este organelo funcional.
Segue-se a fase de alongamento da cadeia peptídica. No local livre do ribossoma funcional liga-se um novo tARN, que transporta um segundo aminoácido. Esta ligação ocorre por emparelhamento do anticodão com o codão do mARN. Quando os dois aminoácidos ficam lado a lado, uma enzima existente no ribossoma induz a formação da primeira ligação peptídica. O primeiro tARN sai do ribossoma e o segundo passa a ocupar o espaço que ficou livre. Este mecanismo repete-se sucessivamente até ao fim da cadeia polipeptídica.
O ribossoma desloca-se ao longo de três nucleótidos do mARN no sentido 5' para 3', permitindo a leitura dos codões e a formação da cadeia polipeptídica.
A tradução termina quando o ribossoma, à medida que se desloca ao longo da molécula de tARN, encontra um dos codões STOP ou de terminação. Com a finalização da síntese proteica, a cadeia polipeptídica destaca-se e as subunidades do ribossoma separam-se, ficando disponíveis para iniciarem um novo processo de tradução.
A mesma cadeia de mARN pode ser traduzida várias vezes, formando proteínas idênticas.



Na transcrição, segmentos de DNA codificam a produção de RNA.
Os seus intervenientes são: cadeia de DNA, nucleótidos de RNA, RNA polimerase e ATP.


sábado, 3 de outubro de 2009

Síntese Proteica (:

Cada ser vivo possui as suas próprias moléculas de DNA, contendo os genes que codificam as suas proteínas específicas, que o distingue de todos os outros seres vivos. A correspondência entre as sequências dos pares de bases de uma molécula de DNA e os aminoácidos da sequência de uma molécula de proteína constitui o código genético. Cada sequência de três pares de bases (tripleto) da molécula de DNA que contém a informação necessária para adicionar um novo aminoácido à molécula da proteína em formação designa-se por codogene. Decifrar estas sequências é conhecer as mensagens inscritas nos genes.

A síntese proteica é um fenómeno relativamente rápido e muito complexo que ocorre no interior das células. Este processo ocorre em duas fases: transcrição e tradução.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Sabia que ... #2

O espirro é um jacto de ar tão forte que sai pelo nosso nariz e pela boca. O ar sai tão rápido que chega à velocidade de 150 km/h.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Replicação Semiconservativa (:

No processo de replicação semiconservativa, cada uma das novas cadeias formadas é réplica de uma das cadeias originais.
Assim, as novas moléculas de DNA formadas são idênticas à molécula original, sendo portadoras de uma cadeia antiga e de uma cadeia recém-formada.


Mas, foi através da experiência de Meselson e Stahl que se testou a hipótese da replicação semiconservativa.
Esta experiência consistiu na cultivação de bactérias num meio que continha o isótopo pesado 15N. As bactérias incorporaram esse azoto no seu ADN, tornando-o mais denso, logo depositou-se no fundo do tubo de ensaio. Depois as bactérias foram transferidas para um meio com azoto normal 14N. Na primeira geração, cada molécula de ADN tinha uma cadeia com 15N e outra com 14N, apresentava assim uma densidade intermédia (híbridas), esta molécula ficou numa posição intermédia no tubo de ensaio. Na segunda geração, obteve-se 50% de moléculas com ADN com 15N14N e a mesma percentagem de moléculas com 14N.
Nas divisões seguintes, iria-se observar uma proporção crescente de moléculas com ADN pouco denso relativamente às moléculas de ADN de densidade intermédia.





Reflexão:

Os resultados desta experiência apoiam o modelo de replicação semiconservativa do ADN, que se processa segundo a regra da complementaridade de bases, assegurando a transmissão do património genético.