domingo, 6 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Principais problemáticas associadas à exploração de aquíferos
Os aquíferos encontram-se sujeitos a diversos tipos de poluição que, ao contaminar as suas águas, condiciona ou inviabiliza a sua utilização. Entre outras formas de poluição, destaca-se aquela resultante da lixiviação dos campos agrícolas, da actividade humana urbana, da actividade industrial e a poluição biológica (microbiana).
REFLEXÃO:
Outra problemática, igualmente acentuada, é a sobreexploração dos aquíferos. No litoral, a diminuição excessiva do nível freático da água leva á infiltração de água salgada nos aquíferos.
A qualidade dos aquíferos varia, igualmente, com factores intrínsecos ao sistema subterrâneo. O tipo de rochas que o envolve, o grau de alteração das mesmas, a localização das zonas de recarga e o gradiente geotérmico influenciam a composição mineralógica das águas subterrâneas.
REFLEXÃO:
Outra problemática, igualmente acentuada, é a sobreexploração dos aquíferos. No litoral, a diminuição excessiva do nível freático da água leva á infiltração de água salgada nos aquíferos.
A qualidade dos aquíferos varia, igualmente, com factores intrínsecos ao sistema subterrâneo. O tipo de rochas que o envolve, o grau de alteração das mesmas, a localização das zonas de recarga e o gradiente geotérmico influenciam a composição mineralógica das águas subterrâneas.
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Reservatórios de água subterrânea - Aquíferos :)
A água é o recurso mais utilizado no planeta. Quando a água doce, potável, não se encontra acessível à superfície, surge a necessidade de explorar os reservatórios subterrâneos – aquíferos.
A qualidade de um bom aquífero é definida por duas propriedades essenciais:
Porosidade – quantidade relativa do volume da rocha permeável, ou dos sedimentos, que é ocupada por poros;
Permeabilidade – facilidade com que uma rocha permeável se deixa atravessar por um fluido. A permeabilidade não decorre apenas da porosidade, mas, também do modo como se encontram organizados os poros da rocha.
Um bom aquífero possui elevada porosidade e elevada permeabilidade.
Num aquífero é possível considerar, num alinhamento vertical, duas zonas constituintes fundamentais:
Zona de aeração –equivale à região superior do aquífero. Aí, os poros das rochas estão ocupados, não apenas por água, mas também por ar. Esta zona está localizada entre a superfície e o nível freático da água;
Zona de saturação –corresponde à região onde as rochas, ou os sedimentos, possuem todos os seus poros preenchidos por água. Superiormente, é limitada pela zona de aeração, no seu nível inferior, é limitada por material geológico impermeável. A sua área superficial define o nível hidrostático.
Também é importante referir:
Nível hidroestático ou freático –é a profundidade a partir da qual aparece a água. Corresponde ao nível atingido pela água nos poços. Este nível é variável de região para região, e, na mesma região, varia ao longo do ano.
É através da zona de aeração que a água, por acção gravítica, se infiltra através dos poros das rochas ou se evapora a partir da sua parte mais superficial. Em situações de precipitação elevada, a quantidade de água infiltrada é superior à da água evaporada, o que determina uma maior acumulação de água na zona saturada, com consequente subida do nível hidrostático. Pelo contrário, em situações de seca, em que a quantidade de água evaporada é superior à infiltrada, ou em situações de sobreexploração do aquífero, a zona saturada diminui e o nível hidrostático desce.
Atendendo às características e localização dos aquíferos, é possível classificá-los como:
Aquífero cativo –limitado, no topo e na base, por material geológico impermeável. Quando cheio, a pressão da água é superior à pressão atmosférica;
Aquífero livre – aquífero limitado, no seu nível inferior por uma formação geológica impermeável, mas cujo topo é contíguo a uma formação permeável. A pressão superficial da água é equivalente à pressão atmosférica.
A qualidade de um bom aquífero é definida por duas propriedades essenciais:
Porosidade – quantidade relativa do volume da rocha permeável, ou dos sedimentos, que é ocupada por poros;
Permeabilidade – facilidade com que uma rocha permeável se deixa atravessar por um fluido. A permeabilidade não decorre apenas da porosidade, mas, também do modo como se encontram organizados os poros da rocha.
Um bom aquífero possui elevada porosidade e elevada permeabilidade.
Num aquífero é possível considerar, num alinhamento vertical, duas zonas constituintes fundamentais:
Zona de aeração –equivale à região superior do aquífero. Aí, os poros das rochas estão ocupados, não apenas por água, mas também por ar. Esta zona está localizada entre a superfície e o nível freático da água;
Zona de saturação –corresponde à região onde as rochas, ou os sedimentos, possuem todos os seus poros preenchidos por água. Superiormente, é limitada pela zona de aeração, no seu nível inferior, é limitada por material geológico impermeável. A sua área superficial define o nível hidrostático.
Também é importante referir:
Nível hidroestático ou freático –é a profundidade a partir da qual aparece a água. Corresponde ao nível atingido pela água nos poços. Este nível é variável de região para região, e, na mesma região, varia ao longo do ano.
É através da zona de aeração que a água, por acção gravítica, se infiltra através dos poros das rochas ou se evapora a partir da sua parte mais superficial. Em situações de precipitação elevada, a quantidade de água infiltrada é superior à da água evaporada, o que determina uma maior acumulação de água na zona saturada, com consequente subida do nível hidrostático. Pelo contrário, em situações de seca, em que a quantidade de água evaporada é superior à infiltrada, ou em situações de sobreexploração do aquífero, a zona saturada diminui e o nível hidrostático desce.
Atendendo às características e localização dos aquíferos, é possível classificá-los como:
Aquífero cativo –limitado, no topo e na base, por material geológico impermeável. Quando cheio, a pressão da água é superior à pressão atmosférica;
Aquífero livre – aquífero limitado, no seu nível inferior por uma formação geológica impermeável, mas cujo topo é contíguo a uma formação permeável. A pressão superficial da água é equivalente à pressão atmosférica.
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segunda-feira, 31 de maio de 2010
terça-feira, 25 de maio de 2010
Recursos energéticos :)
Recursos Energéticos
A exploração dos recursos geológicos é imprescindível na manutenção da qualidade de vida humana. Contudo, deve garantir-se uma exploração sustentada desses recursos, para que as gerações futuras possam usufruir, igualmente, dos mesmos. Nesta perspectiva, é necessário conhecer as reservas existentes, para os diversos recursos. A exploração das reservas de recursos não renováveis é problemática, sendo que a sua exploração não sustentada acelera o seu esgotamento.
Recursos renováveis e recursos não renováveis
Um aspecto importante a ter em conta quando se fala em recursos geológico é que são, geralmente, recursos não renováveis. Este tipo de recursos têm um processo de formação muito lento e, face às taxas diversas de consumo, rapidamente se esgotam, não sendo possível a sua renovação à escala da vida humana. Outros recursos geológicos, como, por exemplo, a água, podem ser repostos à medida que são consumidos, sendo, por isso, considerados recursos renováveis.
A exploração dos recursos geológicos é imprescindível na manutenção da qualidade de vida humana. Contudo, deve garantir-se uma exploração sustentada desses recursos, para que as gerações futuras possam usufruir, igualmente, dos mesmos. Nesta perspectiva, é necessário conhecer as reservas existentes, para os diversos recursos. A exploração das reservas de recursos não renováveis é problemática, sendo que a sua exploração não sustentada acelera o seu esgotamento.
Recursos renováveis e recursos não renováveis
Um aspecto importante a ter em conta quando se fala em recursos geológico é que são, geralmente, recursos não renováveis. Este tipo de recursos têm um processo de formação muito lento e, face às taxas diversas de consumo, rapidamente se esgotam, não sendo possível a sua renovação à escala da vida humana. Outros recursos geológicos, como, por exemplo, a água, podem ser repostos à medida que são consumidos, sendo, por isso, considerados recursos renováveis.
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sexta-feira, 21 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Tipos de metamorfismo
Tipos de metamorfismo
Os diferentes tipos de metamorfismo definem-se em função da intensidade relativa dos factores de metamorfismo (temperatura, tensão ou fluidos) associados aos diferentes ambientes metamórficos.
Metamorfismo Regional
A maior parte das rochas metamórficas que integram a crusta terrestre resulta, geralmente, de metamorfismo regional. Este tipo de metamorfismo, que actua em extensas áreas, sobretudo ao longo dos limites tectónicos convergentes, está relacionado com a formação de grandes cadeias montanhosas a partir de espessas camadas de sedimentos acumulados em determinadas regiões oceânicas.
O metamorfismo regional resulta da acção combinada do calor, das tensões litostática e dirigida e dos fluidos de circulação, constituindo o xisto ou o gnaisse bons exemplos de rochas formadas sob estas condições. Uma vez que a pressão não litostática (dirigida) é um dos factores determinantes neste tipo de metamorfismo, estas rochas apresentam tipicamente uma notável foliação.
Metamorfismo de Contacto
Neste tipo de metamorfismo, de carácter muito localizado, os factores determinantes são o calor e circulação de fluidos. O metamorfismo de contacto ocorre junto de formações magmáticas que se introduziram nas rochas preexistentes (intrusões magmáticas). Em virtude do aumento de temperatura e da circulação de fluidos, as rochas adjacentes às intrusões começam a ser metamorfizadas ao longo de uma zona envolvente designada por auréola de metamorfismo. A extensão desta zona depende da susceptibilidade da rocha metamorfizada, bem como da dimensão e temperatura da intrusão.
As rochas conhecidas como corneanas resultam da alteração das rochas encaixantes, que estão em contacto directo com o magma de intrusão. Os quartzitos e o mármore são exemplos de outras rochas formadas sob a influência do calor das intrusões, respectivamente, a partir de recristalização de arenitos e calcário.
Os diferentes tipos de metamorfismo definem-se em função da intensidade relativa dos factores de metamorfismo (temperatura, tensão ou fluidos) associados aos diferentes ambientes metamórficos.
Metamorfismo Regional
A maior parte das rochas metamórficas que integram a crusta terrestre resulta, geralmente, de metamorfismo regional. Este tipo de metamorfismo, que actua em extensas áreas, sobretudo ao longo dos limites tectónicos convergentes, está relacionado com a formação de grandes cadeias montanhosas a partir de espessas camadas de sedimentos acumulados em determinadas regiões oceânicas.
O metamorfismo regional resulta da acção combinada do calor, das tensões litostática e dirigida e dos fluidos de circulação, constituindo o xisto ou o gnaisse bons exemplos de rochas formadas sob estas condições. Uma vez que a pressão não litostática (dirigida) é um dos factores determinantes neste tipo de metamorfismo, estas rochas apresentam tipicamente uma notável foliação.
Metamorfismo de Contacto
Neste tipo de metamorfismo, de carácter muito localizado, os factores determinantes são o calor e circulação de fluidos. O metamorfismo de contacto ocorre junto de formações magmáticas que se introduziram nas rochas preexistentes (intrusões magmáticas). Em virtude do aumento de temperatura e da circulação de fluidos, as rochas adjacentes às intrusões começam a ser metamorfizadas ao longo de uma zona envolvente designada por auréola de metamorfismo. A extensão desta zona depende da susceptibilidade da rocha metamorfizada, bem como da dimensão e temperatura da intrusão.
As rochas conhecidas como corneanas resultam da alteração das rochas encaixantes, que estão em contacto directo com o magma de intrusão. Os quartzitos e o mármore são exemplos de outras rochas formadas sob a influência do calor das intrusões, respectivamente, a partir de recristalização de arenitos e calcário.
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terça-feira, 18 de maio de 2010
Mineralogia das rochas metamórficas
Durante o processo de metamorfismo, as rochas e os minerais preexistentes alteram-se como resultado da acção dos factores de já referidos. As novas condições físicas e químicas a que as rochas passam a estar sujeitas determinam o desaparecimento de certos minerais, a manutenção de outros e a formação de novos materiais.
O aumento progressivo das condições de pressão e temperatura relaciona-se com diferentes graus de metamorfismo – de baixo grau, grau intermédio e de alto grau – que são acompanhados pelo aumento da intensidade dos fenómenos de recristalização e pelo aparecimento de certos tipos de minerais-índice. Uma dada rocha original pode assim originar diferentes tipos de rochas metamórficas, conforme as condições e o grau de metamorfismo a que é sujeita.
A identificação de determinados grupos de minerais em rochas que numa dada zona foram afectadas por metamorfismo pode ser utilizada na caracterização das condições termodinâmicas reinantes durante o processo metamórifico. No caso dos polimorfos de Al2SiO5 , podemos referir que se existir na rocha andaluzite essa rocha se formou sob condições de baixa pressão e de baixa a média temperatura. No caso de existir cianite, este mineral tipifica, geralmente, condições de elevadas pressões. Já no caso da silimanite, podemos inferir da existência de ambientes metamórficos de elevadas temperaturas. Os minerais que permitem caracterizar as condições de pressão e temperatura em que decorrem as transformações designam-se por minerais-índice, funcionando como “paleobarómetros” e “paleotermómetros”.
O aumento progressivo das condições de pressão e temperatura relaciona-se com diferentes graus de metamorfismo – de baixo grau, grau intermédio e de alto grau – que são acompanhados pelo aumento da intensidade dos fenómenos de recristalização e pelo aparecimento de certos tipos de minerais-índice. Uma dada rocha original pode assim originar diferentes tipos de rochas metamórficas, conforme as condições e o grau de metamorfismo a que é sujeita.
A identificação de determinados grupos de minerais em rochas que numa dada zona foram afectadas por metamorfismo pode ser utilizada na caracterização das condições termodinâmicas reinantes durante o processo metamórifico. No caso dos polimorfos de Al2SiO5 , podemos referir que se existir na rocha andaluzite essa rocha se formou sob condições de baixa pressão e de baixa a média temperatura. No caso de existir cianite, este mineral tipifica, geralmente, condições de elevadas pressões. Já no caso da silimanite, podemos inferir da existência de ambientes metamórficos de elevadas temperaturas. Os minerais que permitem caracterizar as condições de pressão e temperatura em que decorrem as transformações designam-se por minerais-índice, funcionando como “paleobarómetros” e “paleotermómetros”.
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sábado, 15 de maio de 2010
Metamorfismo :)
Os diferentes materiais geológicos podem ser conduzidos a níveis estruturais diferentes daqueles que presidiram à sua génese. As rochas, quando submetidas a condições termodinâmicas substancialmente diferentes das existentes aquando da sua origem, tornam-se instáveis, e, por isso, experimentam transformações mais ou menos acentuadas, reajustando-se às novas condições ambientais.
Factores de metamorfismo
Existem três tipos de factores de metamorfismo que, conjugando-se com diferentes graus de intensidade nos diversos locais da Terra, conduzem à formação de uma grande variedade de rochas metamórficas.
Tensão
No interior da Terra, as rochas estão sujeitas a dois tipos de tensão:
Tensão litostática – quando as forças são idênticas em todas as direcções. Esta tensão comprime a rocha, aproximando os seus átomos e aumentando a sua densidade;
Tensão não litostática (ou dirigida) – as forças são diferentes nas diversas direcções. Está directamente associada às forças de cisalhamento, compressão e distensão.
A tensão vai direccionar os minerais da nova rocha, influenciando a sua textura. Quando apresenta alinhamentos paralelos, a textura designa-se foliação.
Deste modo, existem, relativamente à textura, rochas metamórficas foliadas e rochas metamórficas não foliadas.
Temperatura
Com o aumento da temperatura, algumas ligações químicas nos minerais são quebradas; o mineral recristaliza com novo arranjo tridimensional, formando novos minerais. A cerca de 200 ºC iniciam-se os processos de metamorfismo; a partir dos 800 ºC, a rocha funde, formando magma.
Fluidos de circulação
Os fluidos magmáticos, ao entrarem em contacto com as rochas, podem alterar a composição química das mesmas. Os iões que constituem estes fluidos reagem quimicamente com os minerais das rochas, havendo troca iónica, podendo dar-se a substituição completa ou parcial de minerais.
Factores de metamorfismo
Existem três tipos de factores de metamorfismo que, conjugando-se com diferentes graus de intensidade nos diversos locais da Terra, conduzem à formação de uma grande variedade de rochas metamórficas.
Tensão
No interior da Terra, as rochas estão sujeitas a dois tipos de tensão:
Tensão litostática – quando as forças são idênticas em todas as direcções. Esta tensão comprime a rocha, aproximando os seus átomos e aumentando a sua densidade;
Tensão não litostática (ou dirigida) – as forças são diferentes nas diversas direcções. Está directamente associada às forças de cisalhamento, compressão e distensão.
A tensão vai direccionar os minerais da nova rocha, influenciando a sua textura. Quando apresenta alinhamentos paralelos, a textura designa-se foliação.
Deste modo, existem, relativamente à textura, rochas metamórficas foliadas e rochas metamórficas não foliadas.
Temperatura
Com o aumento da temperatura, algumas ligações químicas nos minerais são quebradas; o mineral recristaliza com novo arranjo tridimensional, formando novos minerais. A cerca de 200 ºC iniciam-se os processos de metamorfismo; a partir dos 800 ºC, a rocha funde, formando magma.
Fluidos de circulação
Os fluidos magmáticos, ao entrarem em contacto com as rochas, podem alterar a composição química das mesmas. Os iões que constituem estes fluidos reagem quimicamente com os minerais das rochas, havendo troca iónica, podendo dar-se a substituição completa ou parcial de minerais.
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sexta-feira, 14 de maio de 2010
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Classificação de dobras
Classificação das dobras segundo a disposição espacial dos elementos
Antiforma – convexidade da dobra orientada para cima;
Sinforma – convexidade da dobra orientada para baixo;
Dobras neutras – convexidade orientada na horizontal.
Classificação das dobras segundo a idade relativa dos estratos
Anticlinal – rochas mais antigas ocupando a parte central da dobra;
Sinclinal – rochas mais recentes ocupando a parte central da dobra.
Antiforma – convexidade da dobra orientada para cima;
Sinforma – convexidade da dobra orientada para baixo;
Dobras neutras – convexidade orientada na horizontal.
Classificação das dobras segundo a idade relativa dos estratos
Anticlinal – rochas mais antigas ocupando a parte central da dobra;
Sinclinal – rochas mais recentes ocupando a parte central da dobra.
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
Dobras :)
As dobras são deformações associadas a comportamentos dúcteis das rochas, em regimes compressivos. Correspondem a encurvamentos de camadas anteriormente planas. As dobras ocorrem dentro do limite de plasticidade das rochas.
Tal como nas falhas, é possível descrever as dobras tendo em conta certos elementos caracterizadores da sua geometria.
Legenda:
* Zona de charneira – zonas que contém os pontos de máxima curvatura da superfície dobrada;
* Flancos – região plana da dobra situada de um e do outro lado da zona de charneira;
* Eixo da dobra – linha imaginária que deslocada paralelamente a si própria gera a superfície dobrada;
* Plano axial – plano que intersecta as charneiras dos diferentes estratos da dobra.
No caso das dobras simétricas, corresponde ao plano de simetria da dobra.
* Núcleo - conjunto das camadas mais internas da dobra.
Tal como nas falhas, é possível descrever as dobras tendo em conta certos elementos caracterizadores da sua geometria.
Legenda:
* Zona de charneira – zonas que contém os pontos de máxima curvatura da superfície dobrada;
* Flancos – região plana da dobra situada de um e do outro lado da zona de charneira;
* Eixo da dobra – linha imaginária que deslocada paralelamente a si própria gera a superfície dobrada;
* Plano axial – plano que intersecta as charneiras dos diferentes estratos da dobra.
No caso das dobras simétricas, corresponde ao plano de simetria da dobra.
* Núcleo - conjunto das camadas mais internas da dobra.
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segunda-feira, 10 de maio de 2010
Tipos de Falhas
Falha normal – Tecto desloca-se para baixo relativamente ao muro (ângulo obtuso entre o plano de falha e o plano horizontal). Este tipo de estrutura resulta da actuação de tensões distensivas;
Falha inversa –Tecto desloca-se para cima relativamente ao muro (ângulo agudo entre o plano de falha e o plano horizontal;
Falha de desligamento – O movimento pode ser lateral direito ou lateral esquerdo, se o bloco no lugar oposto da falha, relativamente ao observador, se desloca para a direita ou para a esquerda.
REFLEXÃO:
As falhas são classificadas de acordo com o movimento relativo entre os dois blocos da falha (tecto e muro), assim podem ser designadas como normais, inversas e de desligamento.
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domingo, 9 de maio de 2010
Falhas (:
As falhas são deformações associadas a comportamentos frágeis do material geológico. Correspondem a superfícies de fractura, ao longo das quais ocorreram movimentos relativos entre os dois blocos que separam. Surgem quando o limite de plasticidade das rochas é ultrapassado e estão, muitas vezes, associadas a sismos.
Elementos característicos das falhas:
* Plano de falha – superfície de fractura ao longo da qual ocorreu o movimento dos blocos;
* Tecto (bloco superior) – bloco que se encontra acima do plano de falha;
* Muro (bloco inferior) – bloco que está situado abaixo do plano de falha;
* Rejecto – distância do deslocamento relativo entre os dois blocos da falha;
* Inclinação da falha – ângulo definido entre o plano da falha e um plano horizontal;
* Direcção da falha – alinhamento horizontal do plano de falha.
Elementos característicos das falhas:
* Plano de falha – superfície de fractura ao longo da qual ocorreu o movimento dos blocos;
* Tecto (bloco superior) – bloco que se encontra acima do plano de falha;
* Muro (bloco inferior) – bloco que está situado abaixo do plano de falha;
* Rejecto – distância do deslocamento relativo entre os dois blocos da falha;
* Inclinação da falha – ângulo definido entre o plano da falha e um plano horizontal;
* Direcção da falha – alinhamento horizontal do plano de falha.
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sábado, 8 de maio de 2010
Comportamento dos materiais
REFLEXÃO:
Os materiais, quando sujeitos a tensões, apresentam diferentes comportamentos de natureza frágil e de natureza dúctil. Uma mesma rocha, sujeita a condições de pressão e temperatura distintas, pode apresentar comportamentos diferenciados.
Os limites tectónicos são zonas onde existem grandes pressões e, portanto, os materiais sofrem alterações. Com o aumento da temperatura, o limite de elasticidade dos materiais aumenta, tornando-se mais dúcteis. A temperatura é superior em profundidade, pelo que os materiais nestas circunstâncias são mais plásticos do que à superfície.
À superfície, tanto a pressão como a temperatura são menores, pelo o que os materiais geológicos apresentam um comportamento elástico, seguido de ruptura. Diz-se que a deformação ocorre em regime frágil. Os regimes dúcteis e frágeis estão associados, respectivamente, a dobras e falhas.
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
Resposta à Tensão
O comportamento dos materiais quando estão sujeitos a estados de tensão pode ser:
Comportamento elástico – é reversível, o material deforma mas, quando a tensão cessa, recupera a sua forma/volume iniciais e verifica-se quando a força aplicada sobre a rocha não ultrapassou o seu limite de elasticidade;
Comportamento plástico – é permanente, o material fica deformado sem rotura e verifica-se quando a força aplicada sobre a rocha é superior ao seu limite de elasticidade e inferior ao limite de plasticidade.
REFLEXÃO:
Quando o limite de elasticidade das rochas é ultrapassado, estas entram em ruptura ou passam a sofrer deformações plásticas, que são irreversíveis, ficando o material rochoso permanentemente deformado. São deformações contínuas, não se verificando descontinuidade entre as partes contíguas do material deformado, tal como acontece nas dobras.
Se o limite de plasticidade das rochas for ultrapassado, estas passam a sofrer deformações por ruptura. As deformações por ruptura são irreversíveis e descontínuas, pois não se verifica continuidade entre as partes contíguas do material rochoso formado, tal como acontece nas falhas. Um exemplo de deformação por ruptura acontece, por exemplo, com o pau de giz quando sujeito a tensão.
Comportamento elástico – é reversível, o material deforma mas, quando a tensão cessa, recupera a sua forma/volume iniciais e verifica-se quando a força aplicada sobre a rocha não ultrapassou o seu limite de elasticidade;
Comportamento plástico – é permanente, o material fica deformado sem rotura e verifica-se quando a força aplicada sobre a rocha é superior ao seu limite de elasticidade e inferior ao limite de plasticidade.
REFLEXÃO:
Quando o limite de elasticidade das rochas é ultrapassado, estas entram em ruptura ou passam a sofrer deformações plásticas, que são irreversíveis, ficando o material rochoso permanentemente deformado. São deformações contínuas, não se verificando descontinuidade entre as partes contíguas do material deformado, tal como acontece nas dobras.
Se o limite de plasticidade das rochas for ultrapassado, estas passam a sofrer deformações por ruptura. As deformações por ruptura são irreversíveis e descontínuas, pois não se verifica continuidade entre as partes contíguas do material rochoso formado, tal como acontece nas falhas. Um exemplo de deformação por ruptura acontece, por exemplo, com o pau de giz quando sujeito a tensão.
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
Deformação das rochas
O dinamismo interno da Terra pode manifestar-se através de deformação nas rochas designada por tensões que afectam a sua forma e/ou volume. A tensão é a força exercida por unidade de área.
Estas tensões podem ser compressivas, distensivas, ou de cisalhamento. As tensões compressivas estão associadas a forças convergentes; as tensões distensivas estão associadas a forças divergentes; e, por fim, as tensões de cisalhamento estão associadas a movimentos paralelos das rochas em sentidos contrários.
REFLEXÃO:
As rochas sedimentares e magmáticas quando submetidas a condições de pressão e temperatura diferentes das que presidiram à sua génese, podem sofrer deformação.
Assim, origina-se uma alteração das rochas pela acção de forças de tensão exercidas sobre o material rochoso, com origem na mobilidade da litosfera e no peso de camadas suprajacentes. De acordo com a Teoria da Tectónica de Placas, a litosfera encontra-se fracturada em placas, podendo estas convergir, divergir ou deslizar entre si estando as rochas que as compõem sujeitas assim, a fortes estados de tensão.
Estas tensões podem ser compressivas, distensivas, ou de cisalhamento. As tensões compressivas estão associadas a forças convergentes; as tensões distensivas estão associadas a forças divergentes; e, por fim, as tensões de cisalhamento estão associadas a movimentos paralelos das rochas em sentidos contrários.
REFLEXÃO:
As rochas sedimentares e magmáticas quando submetidas a condições de pressão e temperatura diferentes das que presidiram à sua génese, podem sofrer deformação.
Assim, origina-se uma alteração das rochas pela acção de forças de tensão exercidas sobre o material rochoso, com origem na mobilidade da litosfera e no peso de camadas suprajacentes. De acordo com a Teoria da Tectónica de Placas, a litosfera encontra-se fracturada em placas, podendo estas convergir, divergir ou deslizar entre si estando as rochas que as compõem sujeitas assim, a fortes estados de tensão.
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terça-feira, 4 de maio de 2010
Composição química e mineralógica
A caracterização das rochas quanto à sua composição química depende, obviamente, dos minerais que as constituem, ou seja, da sua composição mineralógica. Essa caracterização é feita, sobretudo, atendendo à percentagem de sílica existente nas rochas. Uma vez que os minerais ricos em sílica, como o quartzo, são claros, é possível associar a cada composição-tipo uma cor específica.
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segunda-feira, 3 de maio de 2010
Rochas magmáticas - Cor
A cor da rocha está relacionada com a abundância relativa dos diferentes minerais que a constituem. Uma vez que os diferentes minerais se desenvolvem em diferentes condições, o estudo desta característica revela-se de maior importância, porque permite a associação da rocha a um ambiente de formação específico.
Minerais como o quartzo ou os feldspatos potássicos, onde predominam a sílica e o alumínio, apresentam uma coloração clara, enquanto minerais como a biotite ou a olivina, com elevado teor de ferro e magnésio, apresentam uma coloração escura. A maior ou menor abundância destes minerais nas rochas determina a sua cor mais ou menos clara, que podem assim classificar-se como:
- Rochas Leucocratas (ex.: granito e riólito), se apresentam cor clara, devido à predominância de minerais claros;
- Rochas Melanocratas (ex.: basalto e gabro), se apresentam cor escura, devido à predominância de minerais escuros;
- Rochas Mesocratas (ex.: diorito e andesito), se apresentam cor intermédia, sem predominância de qualquer um dos diferentes tipos de minerais.
Minerais como o quartzo ou os feldspatos potássicos, onde predominam a sílica e o alumínio, apresentam uma coloração clara, enquanto minerais como a biotite ou a olivina, com elevado teor de ferro e magnésio, apresentam uma coloração escura. A maior ou menor abundância destes minerais nas rochas determina a sua cor mais ou menos clara, que podem assim classificar-se como:
- Rochas Leucocratas (ex.: granito e riólito), se apresentam cor clara, devido à predominância de minerais claros;
- Rochas Melanocratas (ex.: basalto e gabro), se apresentam cor escura, devido à predominância de minerais escuros;
- Rochas Mesocratas (ex.: diorito e andesito), se apresentam cor intermédia, sem predominância de qualquer um dos diferentes tipos de minerais.
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domingo, 2 de maio de 2010
Rochas magmáticas - textura
A textura de uma rocha corresponde ao seu aspecto e traduz quer o grau de cristalização, quer a disposição, forma e dimensões relativas dos minerais que a constituem.
Basicamente, podem considerar-se três tipos de textura nas rochas magmáticas, cuja descrição se apresenta na tabela seguinte:
REFLEXÃO:
A textura das rochas depende, essencialmente, do modo como ocorreu o arrefecimento do magma que está na sua origem. Enquanto um arrefecimento rápido, associado à formação das rochas vulcânicas, origina rochas vítreas, onde não ocorreu cristalização, ou rochas com cristais muito pouco desenvolvidos, um arrefecimento mais lento, associado à formação das rochas plutónicas, favorece a formação de rochas totalmente cristalizadas com bom desenvolvimento dos minerais que a constituem.
Basicamente, podem considerar-se três tipos de textura nas rochas magmáticas, cuja descrição se apresenta na tabela seguinte:
REFLEXÃO:
A textura das rochas depende, essencialmente, do modo como ocorreu o arrefecimento do magma que está na sua origem. Enquanto um arrefecimento rápido, associado à formação das rochas vulcânicas, origina rochas vítreas, onde não ocorreu cristalização, ou rochas com cristais muito pouco desenvolvidos, um arrefecimento mais lento, associado à formação das rochas plutónicas, favorece a formação de rochas totalmente cristalizadas com bom desenvolvimento dos minerais que a constituem.
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sábado, 1 de maio de 2010
Rochas magmáticas
As rochas magmáticas podem classificar-se em plutónicas e vulcânicas, atendendo à profundidade a que consolidam os magmas que lhes dão origem.
As rochas plutónicas, como o granito, o gabro ou o diorito, resultam da consolidação lenta do magma em profundidade, enquanto as rochas vulcânicas, como o basalto, o riólito ou o andesito, resultam da consolidação do material magmático à superfície ou muito próximo dela. A natureza dos magmas e as diferentes condições de consolidação das rochas influenciam as características que apresentam, nomeadamente a cor, a textura e a composição química e mineralógica.
As rochas plutónicas, como o granito, o gabro ou o diorito, resultam da consolidação lenta do magma em profundidade, enquanto as rochas vulcânicas, como o basalto, o riólito ou o andesito, resultam da consolidação do material magmático à superfície ou muito próximo dela. A natureza dos magmas e as diferentes condições de consolidação das rochas influenciam as características que apresentam, nomeadamente a cor, a textura e a composição química e mineralógica.
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domingo, 25 de abril de 2010
Série reaccional de Bowen
Série que traduz a sequência pela qual os minerais cristalizam num magma em arrefecimento. Segundo Bowen, existem duas séries de reacções que se designam, respectivamente, por série dos minerais ferromagnesianos (ramo descontínuo) e série das plagióclases (série contínua). No ramo descontínuo, à medida que se verifica o arrefecimento, o mineral anteriormente formado reage com o magma residual, dando origem a um mineral com uma composição química e uma estrutura diferente, e que é estável nas novas condições de temperatura. No ramo contínuo, verifica-se uma alteração nos iões da plagióclase, sem que ocorra alteração da estrutura interna dos minerais.
REFLEXÃO:
São várias as formas pelas quais os cristais originados podem ser separados do líquido residual. Se a pressão comprime o local onde se formam os cristais, o líquido residual tende a escapar por pequenas fendas, enquanto que os cristais ficam no local da sua génese. Se os cristais são mais densos ou menos densos do que o líquido residual, eles deslocam-se para o fundo ou para o cimo da câmara magmática, respectivamente. Acumulam-se por ordem da sua formação e das suas densidades – diferenciação gravítica. As últimas fracções do magma, constituídas por água com voláteis e outras substâncias em solução constituem as soluções hidrotermais e podem preencher fendas das rochas, dando origem a filões.
REFLEXÃO:
São várias as formas pelas quais os cristais originados podem ser separados do líquido residual. Se a pressão comprime o local onde se formam os cristais, o líquido residual tende a escapar por pequenas fendas, enquanto que os cristais ficam no local da sua génese. Se os cristais são mais densos ou menos densos do que o líquido residual, eles deslocam-se para o fundo ou para o cimo da câmara magmática, respectivamente. Acumulam-se por ordem da sua formação e das suas densidades – diferenciação gravítica. As últimas fracções do magma, constituídas por água com voláteis e outras substâncias em solução constituem as soluções hidrotermais e podem preencher fendas das rochas, dando origem a filões.
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sábado, 24 de abril de 2010
Diferenciação magmática
Um só magma pode dar origem a diferentes tipos de rochas, visto ser constituído por uma mistura complexa que, ao solidificar, forma diferentes associações de minerais. Um dos processos envolvidos na diferenciação magmática é a cristalização fraccionada. Quando o magma arrefece, minerais diferentes cristalizam a temperaturas diferentes, numa sequência definida que depende da pressão e da composição do material fundido. A fracção cristalina separa-se do restante líquido, por diferenças de densidade ou efeito da pressão, deixando um magma residual diferente do magma original. Assim, um mesmo magma pode originar diferentes rochas.
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
Isomorfismo e Polimorfismo
- Isomorfismo: verifica-se quando ocorrem variações ao nível da composição química dos minerais sem, contudo, se verificarem alterações na estrutura cristalina. Substâncias com estas características designam-se por substâncias isomorfas. A um conjunto de minerais como estes chama-se série isomorfa ou solução sólida e os cristais constituídos designam-se por cristais de mistura, misturas sólidas ou misturas isomorfas. Um exemplo de minerais que constituem uma série isomorfa é o das plagióclases, que são silicatos em que o Na+ e o Ca2+ se podem intersubstituir.
- Polimorfismo: verifica-se quando os minerais têm a mesma composição química, mas estruturas cristalinas diferentes.
- Polimorfismo: verifica-se quando os minerais têm a mesma composição química, mas estruturas cristalinas diferentes.
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quinta-feira, 22 de abril de 2010
Processo de fornação de minerais
Os principais factores que influenciam a cristalização são: a temperatura, o tempo, a agitação do meio, o espaço disponível e a natureza do próprio material. A estrutura cristalina implica uma disposição ordenada dos átomos ou iões, que formam uma rede tridimensional que segue um modelo geométrico característico de cada espécie mineral. A rede é constituída por unidades de forma paralelepipédica que constituem a malha elementar ou motivo cristalino, que se repetem. Num cristal, os nós correspondem às partículas elementares, as fiadas são alinhamentos de partículas e os planos reticulares são planos definidos por duas fiadas não paralelas.
Por vezes, as partículas não chegam a atingir o estado cristalino. A textura fica desordenada, designando-se a matéria, nestas condições, por textura amorfa ou vítrea
Por vezes, as partículas não chegam a atingir o estado cristalino. A textura fica desordenada, designando-se a matéria, nestas condições, por textura amorfa ou vítrea
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quarta-feira, 21 de abril de 2010
Magmatismo: Consolidação de Magmas
As rochas magmáticas ou ígneas são as que resultam da solidificação ou cristalização de material em fusão. Este material – magma – é uma mistura complexa de materiais fundidos, de composição essencialmente silicatada e com uma componente gasoss variável, ocorrendo em locais em que a temperatura atinge valores compreendidos entre os 800 ºC e os 1500 ºC.
Apesar da grande diversidade de rochas magmáticas, os magmas que as originam podem ser enquadrados em três tipos:
- Magmas basálticos (pobres em sílica) – dão origem, por consolidação, aos fundos oceânicos. São expelidos principalmente em riftes e pontos quentes, tendo-se originado a partir de rochas do manto – peridotito. Se estes magmas solidificam em profundidade, dão origem a gabros.
- Magmas andesíticos (composição intermédia) – formam-se nas zonas de subducção e relacionam-se com zonas altamente vulcânicas. A composição destes magmas depende da quantidade e tipo de material subductado. Quando solidificam em profundidade, dão origem a dioritos; quando solidificam à superfície ou perto dela dão origem a andesitos.
- Magmas riolíticos (ricos em sílica) – formam-se a partir da fusão parcial da crosta continental e tendem a ser muito ricos em gases, em zonas de convergência de placas. Em profundidade, dão origem a granitos; à superfície ou perto dela formam riólitos.
Apesar da grande diversidade de rochas magmáticas, os magmas que as originam podem ser enquadrados em três tipos:
- Magmas basálticos (pobres em sílica) – dão origem, por consolidação, aos fundos oceânicos. São expelidos principalmente em riftes e pontos quentes, tendo-se originado a partir de rochas do manto – peridotito. Se estes magmas solidificam em profundidade, dão origem a gabros.
- Magmas andesíticos (composição intermédia) – formam-se nas zonas de subducção e relacionam-se com zonas altamente vulcânicas. A composição destes magmas depende da quantidade e tipo de material subductado. Quando solidificam em profundidade, dão origem a dioritos; quando solidificam à superfície ou perto dela dão origem a andesitos.
- Magmas riolíticos (ricos em sílica) – formam-se a partir da fusão parcial da crosta continental e tendem a ser muito ricos em gases, em zonas de convergência de placas. Em profundidade, dão origem a granitos; à superfície ou perto dela formam riólitos.
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quarta-feira, 14 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Paleoambientes (:
As rochas sedimentares permitem reconstruir as condições e os ambientes existentes no momento da sua formação, determinar as condições atmosféricas, a fauna e a flora destes ambientes antigos. As características das rochas, tais como a textura, a natureza dos minerais, o processo de transporte, sedimentação e diagénese, permitem definir o ambiente de formação da rocha ou o seu fáceis. Os diferentes tipos de fáceis que correspondem a diferentes ambientes de sedimentação podem ser continentais (ex.: fluviais, lacustres, glaciares), de transição (ex.: lagunar, estuarina) ou marinhos (ex.: litoral, nerítico, batial).
REFLEXÃO:
Na caracterização dos diferentes paleoambientes assumem particular relevo os fósseis de fáceis ou de ambiente. Estes fósseis permitem, pela aplicação do princípio das causas actuais, correlacionar os ambientes actuais com os ambientes antigos. Os fósseis de fáceis caracterizam-se por pertencerem a seres que ocupam ambientes específicos e que não sofreram evolução ou, então, apenas pequenas modificações ao longo das épocas geológicas.
REFLEXÃO:
Na caracterização dos diferentes paleoambientes assumem particular relevo os fósseis de fáceis ou de ambiente. Estes fósseis permitem, pela aplicação do princípio das causas actuais, correlacionar os ambientes actuais com os ambientes antigos. Os fósseis de fáceis caracterizam-se por pertencerem a seres que ocupam ambientes específicos e que não sofreram evolução ou, então, apenas pequenas modificações ao longo das épocas geológicas.
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segunda-feira, 12 de abril de 2010
Princípios da Estratigrafia
Princípio da sobreposição das camadas
Segundo este princípio, numa sucessão de estratos não deformados, cada estrato é mais antigo do que aquele que o cobre e mais recente do que aquele que lhe serve de base.
Princípio da continuidade lateral
O Princípio da continuidade lateral, no contexto da geologia, é um dos três princípios de Steno que definem a estratigrafia. De acordo com a definição, as camadas de sedimentos são contínuas e estendem-se até a margem de bacia de acumulação, ou se afinam lateralmente.
Princípio da identidade paleontológica
Estratos pertencentes a colunas estratigráficas diferentes e que possuam conjuntos de fósseis semelhantes têm a mesma idade relativa.
Os fósseis de organismos que viveram durante um curto intervalo de tempo geológico e que tiveram grande expansão geográfica permitem correlacionar com maior precisão a idade relativa de dois estratos que os possuam. Por essa razão, esses fósseis designam-se por fósseis de idade.
Princípio da intersecção
De acordo com o princípio da intersecção, qualquer estrutura que intersecte vários estratos formou-se depois deles e é, portanto, mais recente.
Princípio da inclusão
Refere que os fragmentos de rocha incorporados num dado estrato são mais antigos do que ele.
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quinta-feira, 25 de março de 2010
Sabia que ... #16
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Ciconiiformes
Família: Ardeidae
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Sabia que :)
Notícia ... #3
Genes da gagueira
Agência FAPESP – Os primeiros genes responsáveis pela disfemia (conhecida popularmente como gagueira ou gaguez) foram descobertos por um grupo de cientistas nos Estados Unidos e descritos em estudo publicado no New England Journal of Medicine.
De acordo com a pesquisa, a gaguez pode ser resultado de uma pequena falha no processo contínuo por meio do qual componentes celulares em regiões específicas no cérebro são quebrados e reciclados. O trabalho foi feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Surdez e outras Desordens de Comunicação (NIDCD, na sigla em inglês), um dos Institutos Nacionais de Saúde do governo norte-americano.
O estudo identificou três genes como causadores da disfemia em indivíduos na Inglaterra, Paquistão e Estados Unidos. Mutações em dois desses genes haviam sido anteriormente identificadas em outros distúrbios metabólicos também envolvendo o ciclo celular.
Agora, os pesquisadores verificaram associações entre mutações no terceiro gene e uma desordem que ocorre em humanos. “Há centenas de anos as causas da gagueira têm permanecido um mistério. Pela primeira vez, pudemos identificar mutações genéticas específicas como causas potenciais dessa desordem que afeta 3 milhões de pessoas nos Estados Unidos. Essa descoberta poderá ampliar grandemente as possibilidades de tratamento”, disse James Battey, diretor do NIDCD.
REFLEXÃO:
A disfemia é uma perturbação da fala que se caracteriza pela repetição espasmódica das sílabas e paradas involuntárias no início das palavras. Pode afetar seriamente a comunicação e qualidade de vida de um indivíduo. Estima-se que o problema afeta cerca de 1% da população mundial.
Agência FAPESP – Os primeiros genes responsáveis pela disfemia (conhecida popularmente como gagueira ou gaguez) foram descobertos por um grupo de cientistas nos Estados Unidos e descritos em estudo publicado no New England Journal of Medicine.
De acordo com a pesquisa, a gaguez pode ser resultado de uma pequena falha no processo contínuo por meio do qual componentes celulares em regiões específicas no cérebro são quebrados e reciclados. O trabalho foi feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Surdez e outras Desordens de Comunicação (NIDCD, na sigla em inglês), um dos Institutos Nacionais de Saúde do governo norte-americano.
O estudo identificou três genes como causadores da disfemia em indivíduos na Inglaterra, Paquistão e Estados Unidos. Mutações em dois desses genes haviam sido anteriormente identificadas em outros distúrbios metabólicos também envolvendo o ciclo celular.
Agora, os pesquisadores verificaram associações entre mutações no terceiro gene e uma desordem que ocorre em humanos. “Há centenas de anos as causas da gagueira têm permanecido um mistério. Pela primeira vez, pudemos identificar mutações genéticas específicas como causas potenciais dessa desordem que afeta 3 milhões de pessoas nos Estados Unidos. Essa descoberta poderá ampliar grandemente as possibilidades de tratamento”, disse James Battey, diretor do NIDCD.
REFLEXÃO:
A disfemia é uma perturbação da fala que se caracteriza pela repetição espasmódica das sílabas e paradas involuntárias no início das palavras. Pode afetar seriamente a comunicação e qualidade de vida de um indivíduo. Estima-se que o problema afeta cerca de 1% da população mundial.
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quarta-feira, 24 de março de 2010
Notícia ... #2
Equipa descobre grupo de enzimas; pesquisas envolvem 4 universidades
As anémonas são animais marinhos que podem produzir toxinas que são utilizadas tanto para a captura como para defesa. Elas são encontradas na forma séssil, presas a obstáculos rochosos, e na forma natante, na superfície do mar. Na forma natante, sobretudo a caravela, ou água viva – outras designações das anémonas – eventualmente está envolvida em relatos de acidentes com seres humanos, provocando lesões na pele e desencadeando efeitos sistémicos que muito se acreditava estarem apenas relacionados com as toxinas liberadas por estes animais. Por conta disso, um projeto temático Fapesp-CNPq, que tem a participação do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp e de outras universidades – Unesp-Campus Experimental do Litoral Paulista São Vicente, da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Universidade Federal do Ceará – está a estudar e a caracterizar as toxinas das anémonas do mar encontradas no litoral paulista. Dentro do projeto estão o desenvolvimento de metodologia para o isolamento e purificação de toxinas, caracterização estrutural, biologia molecular e aspectos farmacológicos.
REFLEXÃO:
No caso das anémonas do mar, enfatiza Toyama, pela escassez de dados, nem ao menos se consegue realizar esse tipo de discussão. Falta conhecer se as anémonas são uma família, quais as suas características, a sua atividade farmacológica mais específica, quais as células e os tecidos-alvo e efetivamente a real importância dessas toxinas no isolamento, num acidente com águas vivas.
As anémonas são animais marinhos que podem produzir toxinas que são utilizadas tanto para a captura como para defesa. Elas são encontradas na forma séssil, presas a obstáculos rochosos, e na forma natante, na superfície do mar. Na forma natante, sobretudo a caravela, ou água viva – outras designações das anémonas – eventualmente está envolvida em relatos de acidentes com seres humanos, provocando lesões na pele e desencadeando efeitos sistémicos que muito se acreditava estarem apenas relacionados com as toxinas liberadas por estes animais. Por conta disso, um projeto temático Fapesp-CNPq, que tem a participação do Instituto de Biologia (IB) da Unicamp e de outras universidades – Unesp-Campus Experimental do Litoral Paulista São Vicente, da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Universidade Federal do Ceará – está a estudar e a caracterizar as toxinas das anémonas do mar encontradas no litoral paulista. Dentro do projeto estão o desenvolvimento de metodologia para o isolamento e purificação de toxinas, caracterização estrutural, biologia molecular e aspectos farmacológicos.
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No caso das anémonas do mar, enfatiza Toyama, pela escassez de dados, nem ao menos se consegue realizar esse tipo de discussão. Falta conhecer se as anémonas são uma família, quais as suas características, a sua atividade farmacológica mais específica, quais as células e os tecidos-alvo e efetivamente a real importância dessas toxinas no isolamento, num acidente com águas vivas.
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