domingo, 29 de novembro de 2009

Fixismo & Evolucionismo


Reflexão:

Até meados do século XX, a diversidade do mundo vivo era explicada, fundamentalmente, como resultado de um acto de criação divino, mantendo-se as diferentes espécies inalteradas ao longo do tempo desde o momento da sua criação. Dé acordo com esta perspectiva criacionista, as espécies são fixas e imutáveis e, como tal, não sofrem alterações. Esta explicação, conhecida como fixismo, considera a Natureza como um sistema ordenado e estável, onde cada forma viva, criada para um determinado fim, está perfeitamente adaptada.
Se bem que as raízes do evolucionismo mergulhem nas ideias de vários autores dos séculos XVII e XVIII, que defendiam a transformação das espécies, foi no século XIX que as ideias transformistas ganharam força, acabando por impor o evolucionismo como paradigma da origem e diversidade das espécies.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sabia que ... #8

As sementes dos esquilos são as suas principais fontes de alimentação, mas também consomem insetos e frutas. Quando coletam alimento, enterram algumas sementes que encontram, sendo que algumas chegam a germinar, como pinhões e coquinhos, acabando por plantar árvores como araucária e jerivá.



Constroem ninhos com folhas e galhos, para abrigarem as suas crias da chuva e do vento, em ramos muito altos, em árvores como a cajarana. Durante a gestação, os pais preparam o ninho para receber os filhotes, que variam de 3 a 10 por ninhada. Quando adulto, seu corpo chega a medir 25 cm e o rabo 30 cm ou mais.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Modelo autogénico & endossimbiótico

Modelo autogénico (:

Hipótese explicativa do aparecimento dos eucariontes, segundo a qual estes seres vivos tiveram origem na evolução gradual de procariontes.
O modelo autogénico defende que as células eucarióticas surgiram a partir de células procarióticas que desenvolveram sistemas endomembranares a partir de invaginações existentes na membrana plasmática.




Reflexão:


Trata-se de uma hipótese com pouca aceitação na comunidade científica. O modelo autogénico não esclarece a causa nem a forma como se processou a especialização das membranas invaginadas nas células procarióticas que esteve na origem do aparecimento das células eucaróticas e pressupõe que o material genético nuclear é idêntico ao material genético existente nas mitocôndrias e cloroplastos, o que efectivamente não sucede.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Modelo endossimbiótico (:

De acordo com o modelo endossimbiótico a célula eucariótica surge a partir de várias células procarióticas que se associam numa relação simbiótica, sofrendo alterações durante essa relação. Uma célula procariótica ancestral terá capturado outras células procarióticas com benefício mútuo para todas as participantes. Mais tarde, cada uma destas células procarióticas especializou-se no sentido dos diferentes organitos membranares da célula eucariótica. O facto de cloroplastos e mitocôndrias possuirem DNA e ribossomas semelhantes ao dos procariontes, apresentarem as suas membranas internas e dividirem-se independentemente da célula que os contém faz com que este seja o modelo mais aceite.



Reflexão:
O modelo endossimbiótico, actualmente o mais aceite, admite que as células procarióticas primitivas teriam estabelecido entre si múltiplas associações num processo que conduziu ao aumento de complexidade estrutural e funcional das células. Por processos idênticos aos da fagocitose, algumas células procarióticas teriam englobado outras células procarióticas de menores dimensões com as quais passaram a estabelecer relações de simbiose.


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sabia que ... #7



Koala

Nome científico :
Phascolarctos cinereus

Reino:
Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Infraclasse:
Marsupialia

Ordem: Diprotodontia

Família: Phascolarctidae

Espécie: P. cinereus


segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Actividade Laboratorial ... #4

Hoje realizamos mais uma actividade laboratorial, um pouco diferente, pois desta vez foi com plantas (:


Ciclo de vida haplodiplonte - Polipódio (:

O polipódio reproduz-se assexuada (por fragmentação vegetativa do rizoma) e sexuadamente.
Processo de reprodução sexuada do poliopódio:



- durante a época de reprodução, desenvolvem-se soros na
página inferior das folhas. Os soros são grupos de esporângios
(estruturas pluricelulares que, quando jovens, contêm células-mãe
de esporos);

- durante o processo reprodutivo, as células-mãe dos esporos
contidas nos esporângios sofrem meiose, originando esporos;

- os esporângios rompem-se, libertando os esporos;

- os esporos caem na terra e germinam _ cada um deles origina uma estrutura designada protalo;

- o protalo é um gametófito que possui anterídeos, onde se formam anterozóides, e arquegónios, onde se formam oosferas;

- os anterozóides nadam até aos arquegónios, nos quais se vão fundir com as oosferas;

- desta fecundação resulta um zigoto diplóide que, por mitoses sucessivas, origina um esporófito de vida independente.

domingo, 22 de novembro de 2009

Ciclo de vida diplonte - Homem (:

No Homem, da fecundaçâo forma-se um ovo que dá início à diplofase. O ovo sofre mitoses sucessivas e origina um embrião que se vai desenvolvendo até ao nascimento.
Após o nascimento, a criança continua a desenvolver-se até ao estado adulto. Nos testículos do homem e nos ovários da mulher, as células da linhagem sexual sofrem meiose (meiose pré-gamética) e originam os espermatozóides e os óvulos.





Reflexão:

Neste ciclo de vida, os gâmetas são as únicas células da haplofase. A diplofase ocupa quase a totalidade da duração do ciclo (incluindo o organismo adulto), sendo o Homem um ser diplonte.

sábado, 21 de novembro de 2009

Ciclo de vida haplonte - Espirogira (:

A espirogira é uma alga de agua doce.

Reproduz-se assexuadamente, por fragmentação, em condições favoráveis e, quando as condições são desfavoráveis, a espirogira reproduz-se sexuadamente.


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Diferentes ciclos de vida (:

Existem basicamente três tipos de ciclo de vida:

Ciclo de vida diplonte

Neste ciclo, a meiose ocorre antes da formação dos gâmetas - meiose pré-gamética. Este acontecimento determina que os gâmetas sejam as únicas células da haplofase q ue todas as outras estruturas, incluindo o organismo adulto, pertençam à diplofase.




Ciclo de vida haplonte

Neste ciclo de vida, a meiose ocorre imediatamente após a formação do ovo - meiose pós-zigótica. Isto faz com que a diplofase esteja limitada a uma célula - o ovo - e que todas as outras estruturas, incluindo o organismo adulto, pertençam à haplofase.





Ciclo de vida haplodiplonte


Neste ciclo de vida, a meiose ocorre antes da formação dos esporos - meiose pré-espórica. A haplofase inicia-se com os esporos que, através de mitoses sucessivas, originam estruturas pluricelulares, os gametófitos, onde se formarão os gâmetas. Apó a fecundação, o zigoto inicia a diplofase e origina uma entidade pluricelular diplóide, que na maioria das plantas é a planta adulta. Esta entidade constitui o esporófito que irá produzir, por divisão meiótica, os esporos. Neste ciclo de vida, além de uma alternância de fases nucleares (haplofase e diplofase), existe também uma alternância de gerações, a geração gametófita e a geração esporófita.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Sabia que ... #6

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ciclos de vida: unidade e diversidade (:

O ciclo de vida consiste numa sequência de etapas por que passa um organismo desde a formação do ovo até ao momento em que ele próprio se reproduz, através da produção de gâmetas que darão origem a um ovo, que inicia um novo ciclo.
Os ciclos de vida dos seres que se reproduzem sexuadamente são condicionados pela ocorrência dos dois fenómenos complementares que os caracterizam: a meiose e a fecundação. A fecundação dá início a uma etapa do ciclo de vida em que as estruturas dele resultantes são constituídas por células diplóides - a diplofase. Esta fase termina na meiose, que, por sua vez, dá início a uma etapa do ciclo de vida caracterizada pela presença de células haplóides - a haplofase -, que termina no momento da fecundaçãp.
Apesar da diversidade de ciclos de vida, eles possuem em comum a complementaridade da meiose e da fecundação e uma alternância de fases nucleares ou alternância entre haplofase e diplofase. Os ciclos de vida distinguem-se, sobretudo, pelo momento do ciclo em que ocorre a meiose.

Exemplo de um ciclo de vida:


sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Sabia que ... #5

O maior peixe do planeta é o Tubarão Baleia?

Pesa perto de 20 toneladas e tem 12 m de comprimento!!


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Variabilidade genética



A variabilidade genética mede a tendência dos diferentes alelos de um mesmo gene variarem entre si, numa dada população.
Não deve ser confundida com diversidade genética, que é a quantidade total de variações genéticas observada tanto entre as populações de uma espécie, como entre os indivíduos de uma população.
A capacidade de uma população para se adaptar a um ambiente em mudança depende da variabilidade genética. Indivíduos com certos alelos ou combinações de alelos podem ter precisamente as características necessárias para sobreviverem e se reproduzirem sob novas condições. Dentro de uma população, a frequência de um dado alelo pode variar entre raro e muito raro. Estes novos alelos surgem na população tanto através de mutações aleatórias, como pela migração de indivíduos provenientes de outras populações.
Em pequenas populações, as frequências alélicas podem variar de uma geração para a seguinte simplesmente devido ao acaso, baseado em quais os indivíduos que sobrevivem até à maturidade, acasalam e deixam descendência. Este processo aleatório de mudança nas frequências alélicas é conhecido como deriva genética, e é um processo distinto das mudanças nas frequências genéticas causado pela selecção natural.



Reflexão:

A variabilidade genética é a diversidade genética dos seres vivos, que resulta da ocorrência de mutações - que permitem a introdução de novos genes nas populações - e da recombinação genética - que favorece o aparecimento de novas combinações de genes.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Mutações cromossómicas

Uma mutação cromossómica é uma modificação da estrutura de um cromossoma, que geralmente provoca sérios problemas ao organismo. Geralmente as mutações cromossómicas devem-se a erros de emparelhamento cromossómico durante a meiose. Os tipos fundamentais de mutação cromossómica são: translocação, duplicação, deleção e inversão.




Reflesão:

As mutações são raras e raramente são hereditárias. Os efeitos destas são desde inconsequentes a fatais, elas são fonte primária de informação genética e, por vezes, a chave do sucesso evolutivo dos seres vivos.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Actividade Laboratorial ... #3

Hoje fizemos uma actividade laboratorial, que consistia em observar a gemulação em leveduras e esporângeos em fungos.
Não vou estar aqui a descrever a actividade, pois todos sabemos como ela foi feita, e portanto, acho que isso não teria interesse, vou apenas apresentar um slide com os diversos passos e resultados que o meu grupo obteve, e claro, fazer a minha reflexão sobre a actividade realizada :)





Reflexão:


Este trabalho permitiu constatar que nos processos de reprodução assexuada não há fecundação nem meiose, não existindo também gâmetas, pelo que os novos indivíduos são originados de um único progenitor, por mitose, e os novos indivíduos são geneticamente idênticos ao progenitor. Este tipo de reprodução tem vantagens em termos de rapidez de colonização, contundo não contribui para a variabilidade genética. A reprodução assexuada nos fungos pode fazer-se através de dois processos: a esporulação e a gemulação. Tanto na esporulação como na gemulação, os novos indivíduos são criados através de processos mitóticos, são geneticamente idênticos ao organismo inicial. Para além disto, os novos indivíduos formam-se sem perda de individualidade por parte do organismo inicial. Relativamente aos dois processos reprodutivos em si, estes apresentam diversas diferenças, pois no caso da esporulação formam-se células especiais (esporos) que após germinação originam um novo ser, enquanto que na gemulação os novos indivíduos obtém-se a partir de dilatações (gemas) que crescem e se separam da célula-mãe. Estas diferenças relativamente ao processo de reprodução assexuada no bolor do pão e nas leveduras, deve-se às diferenças que estes dois tipos de fungos têm a nível morfológico, pois enquanto que o bolor do pão apresenta um aspecto filamentoso, as leveduras apresentam uma forma oval. Podemos então concluir que embora as leveduras e o bolor do pão pertençam ao mesmo reino (Reino Fungi) ambos têm estruturas morfológicas diferentes, assim como formas distintas de se reproduzirem. No meu ponto de vista, todos os resultados obtidos correspondem aos previstos inicialmente, tendo sido todos os objectivos cumpridos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Síndrome de Down



A síndrome de Down ou trissomia do cromossomo 21 foi descrita por John Langdon Down, médico inglês que descreveu em 1866. 60% dos casos são originados de mulheres com mais de 30 anos. Caracteriza-se por olhos com pálpebras estreitas, boca pequena, as mãos curtas e largas com uma única listra transversal, os dedos dos pés curtos, entre outros. Supreendentemente a mais do que é esperado, a expectativa de vida das pessoas portadores de down tem aumentando, já ultrapassando de 60 até 70 anos.

Aprender mais sobre a Meiose (:

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Meiose (:

Processo através do qual são formados gâmetas e esporos.
Nos organismos de reprodução sexuada a formação dos seus gâmetas ocorre por meio desse tipo de divisão celular. Quando ocorre fecundação, pela fusão de dois desses gâmetas, ressurge uma célula diplóide, que passará por numerosas mitoses comuns até formar um novo indivíduo, cujas células serão, também, diplóides.



A meiose conduz à redução do número dos cromossomos à metade. A primeira divisão é a mais complexa, sendo designada divisão de redução. É durante esta divisão que ocorre a redução à metade do número de cromossomos. Na primeira fase, os cromossomos emparelham-se e trocam material genético (entrecruzamento ou crossing-over), antes de separar-se em duas células filhas. Cada um dos núcleos destas células filhas tem só metade do número original de cromossomos. Os dois núcleos resultantes dividem-se na Meiose II (ou Divisão II da Meiose), formando quatro células (três células no caso da oogênese). Qualquer das divisões ocorre em quatro fases: prófase, metáfase, anáfase e telófase.

Fecundação (:

A reprodução sexuada implica que ocorra a fusão de dois gâmetas, o gâmeta masculino e o gâmeta feminino, ou seja, é necessário que se verifique fecundação. A célula resultante, o ovo ouzigoto, tem, desse modo, um conjunto de cromossomas que provêm de cada um dos gâmetas, havendo, portanto, cromossomas de origem materna e de origem paterna. Cada par de cromossomas, um de origem materna e o outro de origem paterna, são chamados cromossomas homólogos.
Todas as células, como o ovo, cujos núcleos possuem cromossomas homólogos, designam-se por células diplóides e a sua constituição cromossómica representa-se, simbolicamente, por 2n.



A constância do número de cromossomas ao longo das gerações implica que, em determinado momento, ocorra um processo de divisão nuclear, em que o número de cromossomas seja reduzido para metade. As células resultantes desse tipo de divisão contêm apenas um cromossoma de cada par de cromossomas homólogos, sendo designadas por células haplóides, e a sua constituição cromossómica representa-se por n.

Etapas fundamentais da Reprodução Sexuada : Fecundação & Meiose