segunda-feira, 31 de maio de 2010

Paisagem ...#8

terça-feira, 25 de maio de 2010

Recursos energéticos :)

Recursos Energéticos

A exploração dos recursos geológicos é imprescindível na manutenção da qualidade de vida humana. Contudo, deve garantir-se uma exploração sustentada desses recursos, para que as gerações futuras possam usufruir, igualmente, dos mesmos. Nesta perspectiva, é necessário conhecer as reservas existentes, para os diversos recursos. A exploração das reservas de recursos não renováveis é problemática, sendo que a sua exploração não sustentada acelera o seu esgotamento.





Recursos renováveis e recursos não renováveis

Um aspecto importante a ter em conta quando se fala em recursos geológico é que são, geralmente, recursos não renováveis. Este tipo de recursos têm um processo de formação muito lento e, face às taxas diversas de consumo, rapidamente se esgotam, não sendo possível a sua renovação à escala da vida humana. Outros recursos geológicos, como, por exemplo, a água, podem ser repostos à medida que são consumidos, sendo, por isso, considerados recursos renováveis.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Paisagem ...#7

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tipos de metamorfismo

Tipos de metamorfismo
Os diferentes tipos de metamorfismo definem-se em função da intensidade relativa dos factores de metamorfismo (temperatura, tensão ou fluidos) associados aos diferentes ambientes metamórficos.



Metamorfismo Regional
A maior parte das rochas metamórficas que integram a crusta terrestre resulta, geralmente, de metamorfismo regional. Este tipo de metamorfismo, que actua em extensas áreas, sobretudo ao longo dos limites tectónicos convergentes, está relacionado com a formação de grandes cadeias montanhosas a partir de espessas camadas de sedimentos acumulados em determinadas regiões oceânicas.
O metamorfismo regional resulta da acção combinada do calor, das tensões litostática e dirigida e dos fluidos de circulação, constituindo o xisto ou o gnaisse bons exemplos de rochas formadas sob estas condições. Uma vez que a pressão não litostática (dirigida) é um dos factores determinantes neste tipo de metamorfismo, estas rochas apresentam tipicamente uma notável foliação.



Metamorfismo de Contacto
Neste tipo de metamorfismo, de carácter muito localizado, os factores determinantes são o calor e circulação de fluidos. O metamorfismo de contacto ocorre junto de formações magmáticas que se introduziram nas rochas preexistentes (intrusões magmáticas). Em virtude do aumento de temperatura e da circulação de fluidos, as rochas adjacentes às intrusões começam a ser metamorfizadas ao longo de uma zona envolvente designada por auréola de metamorfismo. A extensão desta zona depende da susceptibilidade da rocha metamorfizada, bem como da dimensão e temperatura da intrusão.
As rochas conhecidas como corneanas resultam da alteração das rochas encaixantes, que estão em contacto directo com o magma de intrusão. Os quartzitos e o mármore são exemplos de outras rochas formadas sob a influência do calor das intrusões, respectivamente, a partir de recristalização de arenitos e calcário.


terça-feira, 18 de maio de 2010

Mineralogia das rochas metamórficas

Durante o processo de metamorfismo, as rochas e os minerais preexistentes alteram-se como resultado da acção dos factores de já referidos. As novas condições físicas e químicas a que as rochas passam a estar sujeitas determinam o desaparecimento de certos minerais, a manutenção de outros e a formação de novos materiais.
O aumento progressivo das condições de pressão e temperatura relaciona-se com diferentes graus de metamorfismo – de baixo grau, grau intermédio e de alto grau – que são acompanhados pelo aumento da intensidade dos fenómenos de recristalização e pelo aparecimento de certos tipos de minerais-índice. Uma dada rocha original pode assim originar diferentes tipos de rochas metamórficas, conforme as condições e o grau de metamorfismo a que é sujeita.



A identificação de determinados grupos de minerais em rochas que numa dada zona foram afectadas por metamorfismo pode ser utilizada na caracterização das condições termodinâmicas reinantes durante o processo metamórifico. No caso dos polimorfos de Al2SiO5 , podemos referir que se existir na rocha andaluzite essa rocha se formou sob condições de baixa pressão e de baixa a média temperatura. No caso de existir cianite, este mineral tipifica, geralmente, condições de elevadas pressões. Já no caso da silimanite, podemos inferir da existência de ambientes metamórficos de elevadas temperaturas. Os minerais que permitem caracterizar as condições de pressão e temperatura em que decorrem as transformações designam-se por minerais-índice, funcionando como “paleobarómetros” e “paleotermómetros”.


sábado, 15 de maio de 2010

Metamorfismo :)

Os diferentes materiais geológicos podem ser conduzidos a níveis estruturais diferentes daqueles que presidiram à sua génese. As rochas, quando submetidas a condições termodinâmicas substancialmente diferentes das existentes aquando da sua origem, tornam-se instáveis, e, por isso, experimentam transformações mais ou menos acentuadas, reajustando-se às novas condições ambientais.

Factores de metamorfismo

Existem três tipos de factores de metamorfismo que, conjugando-se com diferentes graus de intensidade nos diversos locais da Terra, conduzem à formação de uma grande variedade de rochas metamórficas.


Tensão

No interior da Terra, as rochas estão sujeitas a dois tipos de tensão:

Tensão litostática – quando as forças são idênticas em todas as direcções. Esta tensão comprime a rocha, aproximando os seus átomos e aumentando a sua densidade;

Tensão não litostática (ou dirigida) – as forças são diferentes nas diversas direcções. Está directamente associada às forças de cisalhamento, compressão e distensão.




A tensão vai direccionar os minerais da nova rocha, influenciando a sua textura. Quando apresenta alinhamentos paralelos, a textura designa-se foliação.
Deste modo, existem, relativamente à textura, rochas metamórficas foliadas e rochas metamórficas não foliadas.


Temperatura

Com o aumento da temperatura, algumas ligações químicas nos minerais são quebradas; o mineral recristaliza com novo arranjo tridimensional, formando novos minerais. A cerca de 200 ºC iniciam-se os processos de metamorfismo; a partir dos 800 ºC, a rocha funde, formando magma.




Fluidos de circulação

Os fluidos magmáticos, ao entrarem em contacto com as rochas, podem alterar a composição química das mesmas. Os iões que constituem estes fluidos reagem quimicamente com os minerais das rochas, havendo troca iónica, podendo dar-se a substituição completa ou parcial de minerais.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Paisagem ... #6

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Classificação de dobras

Classificação das dobras segundo a disposição espacial dos elementos

Antiforma – convexidade da dobra orientada para cima;

Sinforma – convexidade da dobra orientada para baixo;

Dobras neutras – convexidade orientada na horizontal.





Classificação das dobras segundo a idade relativa dos estratos

Anticlinal – rochas mais antigas ocupando a parte central da dobra;




Sinclinal – rochas mais recentes ocupando a parte central da dobra.


quarta-feira, 12 de maio de 2010

Dobras :)

As dobras são deformações associadas a comportamentos dúcteis das rochas, em regimes compressivos. Correspondem a encurvamentos de camadas anteriormente planas. As dobras ocorrem dentro do limite de plasticidade das rochas.
Tal como nas falhas, é possível descrever as dobras tendo em conta certos elementos caracterizadores da sua geometria.



Legenda:

* Zona de charneira – zonas que contém os pontos de máxima curvatura da superfície dobrada;

* Flancos – região plana da dobra situada de um e do outro lado da zona de charneira;

* Eixo da dobra – linha imaginária que deslocada paralelamente a si própria gera a superfície dobrada;

* Plano axial – plano que intersecta as charneiras dos diferentes estratos da dobra.
No caso das dobras simétricas, corresponde ao plano de simetria da dobra.

* Núcleo - conjunto das camadas mais internas da dobra.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Tipos de Falhas



Falha normal – Tecto desloca-se para baixo relativamente ao muro (ângulo obtuso entre o plano de falha e o plano horizontal). Este tipo de estrutura resulta da actuação de tensões distensivas;

Falha inversa –Tecto desloca-se para cima relativamente ao muro (ângulo agudo entre o plano de falha e o plano horizontal;

Falha de desligamento – O movimento pode ser lateral direito ou lateral esquerdo, se o bloco no lugar oposto da falha, relativamente ao observador, se desloca para a direita ou para a esquerda.





REFLEXÃO:

As falhas são classificadas de acordo com o movimento relativo entre os dois blocos da falha (tecto e muro), assim podem ser designadas como normais, inversas e de desligamento.

domingo, 9 de maio de 2010

Falhas (:

As falhas são deformações associadas a comportamentos frágeis do material geológico. Correspondem a superfícies de fractura, ao longo das quais ocorreram movimentos relativos entre os dois blocos que separam. Surgem quando o limite de plasticidade das rochas é ultrapassado e estão, muitas vezes, associadas a sismos.




Elementos característicos das falhas:


* Plano de falha – superfície de fractura ao longo da qual ocorreu o movimento dos blocos;

* Tecto (bloco superior) – bloco que se encontra acima do plano de falha;

* Muro (bloco inferior) – bloco que está situado abaixo do plano de falha;

* Rejecto – distância do deslocamento relativo entre os dois blocos da falha;

* Inclinação da falha – ângulo definido entre o plano da falha e um plano horizontal;

* Direcção da falha – alinhamento horizontal do plano de falha.

sábado, 8 de maio de 2010

Comportamento dos materiais




REFLEXÃO:


Os materiais, quando sujeitos a tensões, apresentam diferentes comportamentos de natureza frágil e de natureza dúctil. Uma mesma rocha, sujeita a condições de pressão e temperatura distintas, pode apresentar comportamentos diferenciados.
Os limites tectónicos são zonas onde existem grandes pressões e, portanto, os materiais sofrem alterações. Com o aumento da temperatura, o limite de elasticidade dos materiais aumenta, tornando-se mais dúcteis. A temperatura é superior em profundidade, pelo que os materiais nestas circunstâncias são mais plásticos do que à superfície.
À superfície, tanto a pressão como a temperatura são menores, pelo o que os materiais geológicos apresentam um comportamento elástico, seguido de ruptura. Diz-se que a deformação ocorre em regime frágil. Os regimes dúcteis e frágeis estão associados, respectivamente, a dobras e falhas.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Resposta à Tensão

O comportamento dos materiais quando estão sujeitos a estados de tensão pode ser:

Comportamento elástico – é reversível, o material deforma mas, quando a tensão cessa, recupera a sua forma/volume iniciais e verifica-se quando a força aplicada sobre a rocha não ultrapassou o seu limite de elasticidade;

Comportamento plástico – é permanente, o material fica deformado sem rotura e verifica-se quando a força aplicada sobre a rocha é superior ao seu limite de elasticidade e inferior ao limite de plasticidade.



REFLEXÃO:

Quando o limite de elasticidade das rochas é ultrapassado, estas entram em ruptura ou passam a sofrer deformações plásticas, que são irreversíveis, ficando o material rochoso permanentemente deformado. São deformações contínuas, não se verificando descontinuidade entre as partes contíguas do material deformado, tal como acontece nas dobras.

Se o limite de plasticidade das rochas for ultrapassado, estas passam a sofrer deformações por ruptura. As deformações por ruptura são irreversíveis e descontínuas, pois não se verifica continuidade entre as partes contíguas do material rochoso formado, tal como acontece nas falhas. Um exemplo de deformação por ruptura acontece, por exemplo, com o pau de giz quando sujeito a tensão.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Deformação das rochas

O dinamismo interno da Terra pode manifestar-se através de deformação nas rochas designada por tensões que afectam a sua forma e/ou volume. A tensão é a força exercida por unidade de área.
Estas tensões podem ser compressivas, distensivas, ou de cisalhamento. As tensões compressivas estão associadas a forças convergentes; as tensões distensivas estão associadas a forças divergentes; e, por fim, as tensões de cisalhamento estão associadas a movimentos paralelos das rochas em sentidos contrários.





REFLEXÃO:

As rochas sedimentares e magmáticas quando submetidas a condições de pressão e temperatura diferentes das que presidiram à sua génese, podem sofrer deformação.
Assim, origina-se uma alteração das rochas pela acção de forças de tensão exercidas sobre o material rochoso, com origem na mobilidade da litosfera e no peso de camadas suprajacentes. De acordo com a Teoria da Tectónica de Placas, a litosfera encontra-se fracturada em placas, podendo estas convergir, divergir ou deslizar entre si estando as rochas que as compõem sujeitas assim, a fortes estados de tensão.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Composição química e mineralógica



A caracterização das rochas quanto à sua composição química depende, obviamente, dos minerais que as constituem, ou seja, da sua composição mineralógica. Essa caracterização é feita, sobretudo, atendendo à percentagem de sílica existente nas rochas. Uma vez que os minerais ricos em sílica, como o quartzo, são claros, é possível associar a cada composição-tipo uma cor específica.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Rochas magmáticas - Cor

A cor da rocha está relacionada com a abundância relativa dos diferentes minerais que a constituem. Uma vez que os diferentes minerais se desenvolvem em diferentes condições, o estudo desta característica revela-se de maior importância, porque permite a associação da rocha a um ambiente de formação específico.
Minerais como o quartzo ou os feldspatos potássicos, onde predominam a sílica e o alumínio, apresentam uma coloração clara, enquanto minerais como a biotite ou a olivina, com elevado teor de ferro e magnésio, apresentam uma coloração escura. A maior ou menor abundância destes minerais nas rochas determina a sua cor mais ou menos clara, que podem assim classificar-se como:

- Rochas Leucocratas (ex.: granito e riólito), se apresentam cor clara, devido à predominância de minerais claros;

- Rochas Melanocratas (ex.: basalto e gabro), se apresentam cor escura, devido à predominância de minerais escuros;

- Rochas Mesocratas (ex.: diorito e andesito), se apresentam cor intermédia, sem predominância de qualquer um dos diferentes tipos de minerais.



domingo, 2 de maio de 2010

Rochas magmáticas - textura

A textura de uma rocha corresponde ao seu aspecto e traduz quer o grau de cristalização, quer a disposição, forma e dimensões relativas dos minerais que a constituem.
Basicamente, podem considerar-se três tipos de textura nas rochas magmáticas, cuja descrição se apresenta na tabela seguinte:




REFLEXÃO:

A textura das rochas depende, essencialmente, do modo como ocorreu o arrefecimento do magma que está na sua origem. Enquanto um arrefecimento rápido, associado à formação das rochas vulcânicas, origina rochas vítreas, onde não ocorreu cristalização, ou rochas com cristais muito pouco desenvolvidos, um arrefecimento mais lento, associado à formação das rochas plutónicas, favorece a formação de rochas totalmente cristalizadas com bom desenvolvimento dos minerais que a constituem.

sábado, 1 de maio de 2010

Rochas magmáticas

As rochas magmáticas podem classificar-se em plutónicas e vulcânicas, atendendo à profundidade a que consolidam os magmas que lhes dão origem.

As rochas plutónicas, como o granito, o gabro ou o diorito, resultam da consolidação lenta do magma em profundidade, enquanto as rochas vulcânicas, como o basalto, o riólito ou o andesito, resultam da consolidação do material magmático à superfície ou muito próximo dela. A natureza dos magmas e as diferentes condições de consolidação das rochas influenciam as características que apresentam, nomeadamente a cor, a textura e a composição química e mineralógica.