domingo, 31 de janeiro de 2010
Conceito de Praia :)
As praias resultam da acumulação de sedimentos de variados tamanhos e formas. Podem observar-se dunas litorais que impedem o avanço do mar para o interior e constituem ecossistemas únicos, de grande biodiversidade.
Marcadores:
Aulas Teóricas
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Plataforma de abrasão
Superfície litoral, também denominada plataforma litoral, aplanada e irregular, que resulta do desmoronamento das arribas, sendo constituída por blocos e sedimentos.
Marcadores:
Aulas Teóricas
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Abrasão marinha
A abrasão marinha é a erosão provocada pelo mar, sendo especialmente notória nas arribas, costas altas e escarpadas.
A abrasão faz-se sentir, sobretudo, na base da escarpa em contacto com o mar, onde o material rochoso é desgastado mais intensamente. Ela descalça a base da arriba, que, por acção do peso das camadas superiores, abate, originando no sopé da arriba um amontoado de blocos rochosos, a plataforma de abrasão. Durante algum tempo, a plataforma de abrasão retém a abrasão do sopé da arriba até ao momento em que os blocos rochosos se desgastam e o processo de erosão da base retoma o seu curso normal.
REFLEXÃO:
A natureza do material rochoso, o seu grau de dureza e compactação, a orientação e posição dos estratos condicionam a velocidade da abrasão da arriba.
A abrasão faz-se sentir, sobretudo, na base da escarpa em contacto com o mar, onde o material rochoso é desgastado mais intensamente. Ela descalça a base da arriba, que, por acção do peso das camadas superiores, abate, originando no sopé da arriba um amontoado de blocos rochosos, a plataforma de abrasão. Durante algum tempo, a plataforma de abrasão retém a abrasão do sopé da arriba até ao momento em que os blocos rochosos se desgastam e o processo de erosão da base retoma o seu curso normal.
REFLEXÃO:
A natureza do material rochoso, o seu grau de dureza e compactação, a orientação e posição dos estratos condicionam a velocidade da abrasão da arriba.
Marcadores:
Aulas Teóricas
domingo, 24 de janeiro de 2010
Barragens :)
Uma barragem, açude ou represa, é uma barreira artificial, feita em cursos de água para a retenção de grandes quantidades de água. A sua utilização é sobretudo para o abastecimento de água nas zonas residenciais, agrícolas, industriais, produção de energia eléctrica (energia hidráulica), ou regularização de um caudal.
Vantagens:
- Regularização dos caudais;
- Irrigação, abastecimento de água e produção de energia hidroeléctrica;
- Actividades turísticas e desportivas.
Desvantagens:
- Acumulação de sedimentos com perda de capacidade de armazenamento;
- Redução de detritos debitados no mar;
- Problemas de segurança;
- Impacto negativo nos ecossistemas aquáticos e terrestres da zona.
REFLEXÃO:
As barragens foram, desde o início da história da Humanidade, fundamentais ao desenvolvimento. A sua construção devia ser sobretudo à escassez de água no período seco e à consequente necessidade de armazenamento de água, feito em barragens executadas de forma mais ou menos empírica.
Vantagens:
- Regularização dos caudais;
- Irrigação, abastecimento de água e produção de energia hidroeléctrica;
- Actividades turísticas e desportivas.
Desvantagens:
- Acumulação de sedimentos com perda de capacidade de armazenamento;
- Redução de detritos debitados no mar;
- Problemas de segurança;
- Impacto negativo nos ecossistemas aquáticos e terrestres da zona.
REFLEXÃO:
As barragens foram, desde o início da história da Humanidade, fundamentais ao desenvolvimento. A sua construção devia ser sobretudo à escassez de água no período seco e à consequente necessidade de armazenamento de água, feito em barragens executadas de forma mais ou menos empírica.
Marcadores:
Aulas Teóricas
sábado, 23 de janeiro de 2010
Cheias
As cheias são fenómenos naturais extremos e temporários, provocados por precipitações moderadas e permanentes ou por precipitações repentinas e de elevada intensidade. Este excesso de precipitação faz aumentar o caudal dos cursos de água, originando o extravase do leito normal e a inundação das margens e áreas circunvizinhas. Nalgumas partes do globo as cheias podem dever-se também ao derretimento de calotes de gelo.
REFLEXÃO:
As cheias podem ainda ser causadas pela rotura de barragens, associadas ou não a fenómenos meteorológicos adversos. As cheias induzidas por estes acidentes são geralmente de propagação muito rápida.
Os prejuízos resultantes das cheias são frequentemente avultados, podendo conduzir a perda de vidas humanas e bens. O impacte no tecido sócio-económico da região afectada é geralmente significativo, podendo levar à destruição completa de explorações agrícolas e agro-pecuárias entre outras. A prevenção e mitigação do efeito das cheias é, por isso, de extrema importância.
REFLEXÃO:
As cheias podem ainda ser causadas pela rotura de barragens, associadas ou não a fenómenos meteorológicos adversos. As cheias induzidas por estes acidentes são geralmente de propagação muito rápida.
Os prejuízos resultantes das cheias são frequentemente avultados, podendo conduzir a perda de vidas humanas e bens. O impacte no tecido sócio-económico da região afectada é geralmente significativo, podendo levar à destruição completa de explorações agrícolas e agro-pecuárias entre outras. A prevenção e mitigação do efeito das cheias é, por isso, de extrema importância.
Marcadores:
Aulas Teóricas
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Diferentes tipos de Leitos :)
O Leito aquático ou simplesmente leite de rio é o espaço que pode ser ocupado pelas águas, sendo possível distinguir o leito aparente, o leito maior ou leito de inundação e o leito menor ou de estiagem.
É responsável pela movimentação da água desde a sua nascente até a Foz.
O leito do rio pode ser subclassificado em:
Leito aparente - é o sulco por onde normalmente correm as águas e os materiais que elas transportam.
Leito de inundação ou leito maior - é o espaço do vale que é inundavél em época de cheias. Uma inundação ocorre quando o nível das águas ultrapassa os limites do leito aparente, submergindo a área circundante, ou seja, a planície de inundação.
Leito de estiagem ou Leito menor - corresponde à zona ocupada por uma quantidade menor de água, como acontece, por exemplo, durante o verão.
É responsável pela movimentação da água desde a sua nascente até a Foz.
O leito do rio pode ser subclassificado em:
Leito aparente - é o sulco por onde normalmente correm as águas e os materiais que elas transportam.
Leito de inundação ou leito maior - é o espaço do vale que é inundavél em época de cheias. Uma inundação ocorre quando o nível das águas ultrapassa os limites do leito aparente, submergindo a área circundante, ou seja, a planície de inundação.
Leito de estiagem ou Leito menor - corresponde à zona ocupada por uma quantidade menor de água, como acontece, por exemplo, durante o verão.
Marcadores:
Aulas Teóricas
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Bacia hidrográfica & Rede hidrográfica
Bacia hidrográfica:
Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água e seus afluentes. É uma área geográfica e, como tal, mede-se em quilómetros quadrados.
A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.
Rede hidrográfica:
Rede hidrográfica é o nome que se dá ao conjunto formado pelo rio principal, e por todos os seus afluentes e subafluentes, a sua densidade explica-se pela queda de precipitação muito abundante. A rede hidrográfica não abrange a área territorial por onde correm os rios.
Uma bacia hidrográfica ou bacia de drenagem de um curso de água é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água e seus afluentes. É uma área geográfica e, como tal, mede-se em quilómetros quadrados.
A formação da bacia hidrográfica dá-se através dos desníveis dos terrenos que orientam os cursos da água, sempre das áreas mais altas para as mais baixas.
Rede hidrográfica:
Rede hidrográfica é o nome que se dá ao conjunto formado pelo rio principal, e por todos os seus afluentes e subafluentes, a sua densidade explica-se pela queda de precipitação muito abundante. A rede hidrográfica não abrange a área territorial por onde correm os rios.
Marcadores:
Aulas Teóricas
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Conceito de Rio
Um rio ou flúmen é uma corrente natural de água que flui com continuidade (curso de água). Possui um caudal considerável e desemboca no mar, num lago ou noutro rio, e em tal caso denomina-se afluente. Podem apresentar várias redes de drenagem.
REFLEXÃO:
Muitos rios são utilizados para transporte, chamado transporte fluvial. No seu curso, dependendo do tamanho e volume das águas, e profundidade, navegam navios, barcos, barcaças e outras embarcações menores. Ressalte-se que há rios com corredeiras e quedas de água que impedem a navegação, bem como há rios navegáveis em apenas parte de seu curso de água.
REFLEXÃO:
Muitos rios são utilizados para transporte, chamado transporte fluvial. No seu curso, dependendo do tamanho e volume das águas, e profundidade, navegam navios, barcos, barcaças e outras embarcações menores. Ressalte-se que há rios com corredeiras e quedas de água que impedem a navegação, bem como há rios navegáveis em apenas parte de seu curso de água.
Marcadores:
Aulas Teóricas
domingo, 17 de janeiro de 2010
Ordenamento do território e Ocupação antrópica
O ordenamento do território é, fundamentalmente, a gestão da interacção homem/espaço natural. Consiste no planeamento das ocupações, no potenciar do aproveitamento das infra-estruturas existentes e no assegurar da preservação de recursos limitados.
Os diferentes planos, para serem eficazes, têm que ser enquadráveis a diversas escalas de análise, dependendo a efectividade de todos eles da coerência dos restantes. Um plano nacional de ordenamento do território tem que se basear na lógica dos planos das diferentes regiões; estes, por sua vez, têm por base planos municipais que definem o uso dos solos e estabelecem princípios para a gestão das cidades e das aldeias do local; os aglomerados deverão ser organizados por planos operativos que regulem e ordenem a sua estrutura construída, os seus edifícios, e que definam coerências para a localização das diferentes funções que neles coexistem – a indústria, o comércio, a habitação ou a agricultura. São os Planos de Urbanização, os de Pormenor ou de Salvaguarda que, e mais uma vez a escalas diversas, delimitam e desenham as malhas que estruturam e definem a urbe.
É a interacção destas escalas que permite a determinação de estratégias de planeamento coerentes: a definição de princípios para o uso de um certo recurso a uma escala maior condiciona os planos que dele dependem; no entanto, a possibilidade de compreender com a devida profundidade as questões que a gestão desse recurso levanta só poderá ser aferida a escalas menores; e como estabelecer prioridades sem compreender as dinâmicas existentes no terreno? Como tentar definir opções sem conhecer a realidade das populações?
O planeamento tem que ser pensado compreendendo a estrutura das ocupações humanas: a sua diversidade, as suas inter-relações e interacções e a complexidade das razões que justificam cada uma delas.
REFLEXÃO:
São diversos os tipos de ocupação do homem no território; são diferentes os usos impostos ao solo. São variados os aglomerados humanos resultantes, diferentes em dimensão e em características, justificando-se e sendo ao mesmo tempo razão das utilizações que se estabelecem no território. Funções como a agricultura ou a indústria, o comércio ou os serviços encontram no tipo de aglomerado os argumentos para o seu estabelecimento, moldando e transformando a forma destes, estabelecendo relações de cumplicidade. São modos de ocupar o território, distintos nos seus conceitos e finalidades, que se complementam, sustentando a colonização humana. Os aglomerados humanos, sendo todos eles diversos e complexos nas suas razões, relacionam-se e justificam entre si a forma que o homem encontrou para se estabelecer, ocupar e usar os recursos da natureza.
Os diferentes planos, para serem eficazes, têm que ser enquadráveis a diversas escalas de análise, dependendo a efectividade de todos eles da coerência dos restantes. Um plano nacional de ordenamento do território tem que se basear na lógica dos planos das diferentes regiões; estes, por sua vez, têm por base planos municipais que definem o uso dos solos e estabelecem princípios para a gestão das cidades e das aldeias do local; os aglomerados deverão ser organizados por planos operativos que regulem e ordenem a sua estrutura construída, os seus edifícios, e que definam coerências para a localização das diferentes funções que neles coexistem – a indústria, o comércio, a habitação ou a agricultura. São os Planos de Urbanização, os de Pormenor ou de Salvaguarda que, e mais uma vez a escalas diversas, delimitam e desenham as malhas que estruturam e definem a urbe.
É a interacção destas escalas que permite a determinação de estratégias de planeamento coerentes: a definição de princípios para o uso de um certo recurso a uma escala maior condiciona os planos que dele dependem; no entanto, a possibilidade de compreender com a devida profundidade as questões que a gestão desse recurso levanta só poderá ser aferida a escalas menores; e como estabelecer prioridades sem compreender as dinâmicas existentes no terreno? Como tentar definir opções sem conhecer a realidade das populações?
O planeamento tem que ser pensado compreendendo a estrutura das ocupações humanas: a sua diversidade, as suas inter-relações e interacções e a complexidade das razões que justificam cada uma delas.
REFLEXÃO:
São diversos os tipos de ocupação do homem no território; são diferentes os usos impostos ao solo. São variados os aglomerados humanos resultantes, diferentes em dimensão e em características, justificando-se e sendo ao mesmo tempo razão das utilizações que se estabelecem no território. Funções como a agricultura ou a indústria, o comércio ou os serviços encontram no tipo de aglomerado os argumentos para o seu estabelecimento, moldando e transformando a forma destes, estabelecendo relações de cumplicidade. São modos de ocupar o território, distintos nos seus conceitos e finalidades, que se complementam, sustentando a colonização humana. Os aglomerados humanos, sendo todos eles diversos e complexos nas suas razões, relacionam-se e justificam entre si a forma que o homem encontrou para se estabelecer, ocupar e usar os recursos da natureza.
Marcadores:
Aulas Teóricas
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Aprender mais ... #2
REFLEXÃO:
Na classificação considerada, ao Domínio Bacteria corresponde o Reino Eubacteria, ao Domínio Archaea corresponde o Reino Archaebacteria e ao Domínio Eukarya correspondem os Reinos Protista, Fungi, Plantae e Animalia.
Os Protistas constituem um grupo muito diversificado, existindo sistemas que propõem a divisão deste grupo em vários reinos. A evolução dos sistemas reflecte a criatividade e a dinâmica dos processos da Ciência, bem como das tecnologias utilizadas.
Marcadores:
Aprende mais :)
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Sistema de classificação de Whitaker
Sistema de classificação de whitaker (Andrea)
View more presentations from Loiruh18.
Marcadores:
Aulas Teóricas
Sabia que ... #13
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infra-classe: Placentalia
Ordem: Primata
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Gênero: Homo
Espécie: sapiens
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Infra-classe: Placentalia
Ordem: Primata
Família: Hominidae
Subfamília: Homininae
Gênero: Homo
Espécie: sapiens
Marcadores:
Sabia que :)
Os reinos da vida
Evolução dos reinos da vida
O Reino Plantae abrange seres vivos fotossintéticos, sem locomoção e sem ingestão, bactérias e fungos; o Reino Animalia abrange seres vivos não fotossintéticos que têm locomoção e obtêm os alimentos por ingestão. Incluem seres unicelulares e seres multicelulares. (imagem do lado direito) - Foi proposta a existência de um terceiro reino (protista) que incluía formas mais primitivas e ambíguas, como bactérias, protozoários e fungos, cujas características não são claramente de animais nem de vegetais.
Copeland introduziu o Reino Monera, surgindo assim o sistema de classificação em quatro reinos: Monera - seres procariontes; Protista - Seres eucariontes e unicelulares e fungos; Plantae e Animalia. (imagem do lado direito) - Em 1969 Whittaker propôs um sistema de classificação em cinco reinos, no qual os fungos passam a constituir um reino independente.
O Reino Plantae abrange seres vivos fotossintéticos, sem locomoção e sem ingestão, bactérias e fungos; o Reino Animalia abrange seres vivos não fotossintéticos que têm locomoção e obtêm os alimentos por ingestão. Incluem seres unicelulares e seres multicelulares. (imagem do lado direito) - Foi proposta a existência de um terceiro reino (protista) que incluía formas mais primitivas e ambíguas, como bactérias, protozoários e fungos, cujas características não são claramente de animais nem de vegetais.
Copeland introduziu o Reino Monera, surgindo assim o sistema de classificação em quatro reinos: Monera - seres procariontes; Protista - Seres eucariontes e unicelulares e fungos; Plantae e Animalia. (imagem do lado direito) - Em 1969 Whittaker propôs um sistema de classificação em cinco reinos, no qual os fungos passam a constituir um reino independente.
Marcadores:
Aulas Teóricas
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Regras de nomenclatura binominal
Numa tentativa de universalizar os nomes atribuídos aos seres vivos, os cientistas procuraram criar uma nomenclatura internacional para a sua designação, estabelecendo regras para a atribuição de nomes científicos aos diferentes grupos taxonómicos.
A língua latina é a utilizada para escrever o nome dos organismos desde a Idade Média, pois é uma língua morta, não sujeita a evolução, mantendo o significado original das palavras.
Inicialmente, no séc. XVII, o botânico inglês John Ray desenvolveu um tipo de nomenclatura polinominal, pouco cómodo. Só mais tarde, através de trabalhos feitos por Lineu estabeleceu-se uma nomenclatura binominal, para designar as espécies, mais simples. As regras de nomenclatura estabelecidas por Lineu foram actualizadas pelas Comissões Internacionais de Nomenclatura.
Regras de nomenclatura binominal
* Cada espécie é designada sempre por duas palavras em latim: a primeira escrita com inicial maiúscula e correspondente ao nome do género ou nome genérico a que a espécie pertence; a segunda escrita com inicial minúscula, designando-se por restritivo especifico ou epíteto especifico, sendo apenas usada quando acompanhada do nome do género;
* A designação dos grupos superiores à espécie é uninominal, escrita com inicial maiúscula e podendo ser em latim ou na língua do utilizador;
* O nome da família obtém-se acrescentando a terminação idae à raiz do nome de um dos géneros desta família, no caso dos animais, ou acrescentando acea, no caso das plantas. Há, no entanto, excepções;
* Para designar uma subespécie, utiliza-se uma nomenclatura trinominal, seguindo-se ao nome da espécie o restritivo ou epíteto subespecífico. Por exemplo: Homo sapiens sapiens;
* Os nomes do género, espécie e subespécie são escritos em latim e normalmente em itálico. No caso dos manuscritos deverão ser sublinhados;
* À frente do nome da espécie deve escrever-se em letra de texto o nome ou a abreviatura do nome do taxonomista que, a partir de 1758, atribuiu o nome científico;
* Pode citar-se também a data da publicação do nome da espécie, sendo essa data colocada a seguir ao nome do autor, separada por uma vírgula.
A língua latina é a utilizada para escrever o nome dos organismos desde a Idade Média, pois é uma língua morta, não sujeita a evolução, mantendo o significado original das palavras.
Inicialmente, no séc. XVII, o botânico inglês John Ray desenvolveu um tipo de nomenclatura polinominal, pouco cómodo. Só mais tarde, através de trabalhos feitos por Lineu estabeleceu-se uma nomenclatura binominal, para designar as espécies, mais simples. As regras de nomenclatura estabelecidas por Lineu foram actualizadas pelas Comissões Internacionais de Nomenclatura.
Regras de nomenclatura binominal
* Cada espécie é designada sempre por duas palavras em latim: a primeira escrita com inicial maiúscula e correspondente ao nome do género ou nome genérico a que a espécie pertence; a segunda escrita com inicial minúscula, designando-se por restritivo especifico ou epíteto especifico, sendo apenas usada quando acompanhada do nome do género;
* A designação dos grupos superiores à espécie é uninominal, escrita com inicial maiúscula e podendo ser em latim ou na língua do utilizador;
* O nome da família obtém-se acrescentando a terminação idae à raiz do nome de um dos géneros desta família, no caso dos animais, ou acrescentando acea, no caso das plantas. Há, no entanto, excepções;
* Para designar uma subespécie, utiliza-se uma nomenclatura trinominal, seguindo-se ao nome da espécie o restritivo ou epíteto subespecífico. Por exemplo: Homo sapiens sapiens;
* Os nomes do género, espécie e subespécie são escritos em latim e normalmente em itálico. No caso dos manuscritos deverão ser sublinhados;
* À frente do nome da espécie deve escrever-se em letra de texto o nome ou a abreviatura do nome do taxonomista que, a partir de 1758, atribuiu o nome científico;
* Pode citar-se também a data da publicação do nome da espécie, sendo essa data colocada a seguir ao nome do autor, separada por uma vírgula.
Marcadores:
Aulas Teóricas
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Conceito de espécie :)
A espécie é a unidade básica de classificação e representa um grupo natural constituído pelo conjunto de indivíduos morfologicamente semelhantes, que, partilhando o mesmo fundo genético, podem cruzar-se entre si, originando descend~encia fértil.
REFLEXÃO:
Os organismos, em regra, não se cruzam com outros de espécie diferente, ou seja, estão isolados reprodutivamente dos indivíduos de outras espécies.
REFLEXÃO:
Os organismos, em regra, não se cruzam com outros de espécie diferente, ou seja, estão isolados reprodutivamente dos indivíduos de outras espécies.
Marcadores:
Aulas Teóricas
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Hierarquia das categorias taxonómicas
O sistema de classificação de Lineu, tanto para plantas como para animais, foi publicado na sua grande obra Systema Naturae, em 1768. No sistema de classificação que desenvolveu, os seres vivos são agrupados em dois grandes reinos (plantas e animais) e ordenados numa série ascendente a partir da espécie em comum. Constituiu-se assim um sistema hierárquico de classificação.
Neste sistema as categorias taxonómicas designadas de níveis taxonómicos ou taxa (plural de taxon) encontram-se dispostos de forma hierárquica, o que torna evidente o grau de semelhança entre eles. A categoria básica deste sistema ou unidade de classificação biológica é a espécie, sendo a categoria com menor capacidade de inclusão, mas mais uniforme. A espécie é um grupo natural constituído pelo conjunto de indivíduos morfologicamente semelhantes, que partilham o mesmo fundo genético, podendo cruzar-se entre si originando descendência fértil. De acordo com o conceito biológico de espécie, este taxon é natural e é o único agrupamento taxonómico que existe na Natureza, sendo os outros todos fruto de esquemas conceptuais humanos.
REFLEXÃO:
O reino é a categoria mais abrangente, sendo por isso, a mais heterogénea. Entre estes dois extremos consideram-se o género, a família, a ordem, a classe e o filo (divisão nas plantas). Ao longo da hierarquia vai aumentando o número de organismos incluídos em cada nível, mas diminuindo o grau de parentesco entre eles. Os taxonomistas sentiram necessidade de uma classificação mais rigorosa dentro de determinados níveis, criando categorias intermédias, distinguindo-as com prefixos como super, sub e infra.
Neste sistema as categorias taxonómicas designadas de níveis taxonómicos ou taxa (plural de taxon) encontram-se dispostos de forma hierárquica, o que torna evidente o grau de semelhança entre eles. A categoria básica deste sistema ou unidade de classificação biológica é a espécie, sendo a categoria com menor capacidade de inclusão, mas mais uniforme. A espécie é um grupo natural constituído pelo conjunto de indivíduos morfologicamente semelhantes, que partilham o mesmo fundo genético, podendo cruzar-se entre si originando descendência fértil. De acordo com o conceito biológico de espécie, este taxon é natural e é o único agrupamento taxonómico que existe na Natureza, sendo os outros todos fruto de esquemas conceptuais humanos.
REFLEXÃO:
O reino é a categoria mais abrangente, sendo por isso, a mais heterogénea. Entre estes dois extremos consideram-se o género, a família, a ordem, a classe e o filo (divisão nas plantas). Ao longo da hierarquia vai aumentando o número de organismos incluídos em cada nível, mas diminuindo o grau de parentesco entre eles. Os taxonomistas sentiram necessidade de uma classificação mais rigorosa dentro de determinados níveis, criando categorias intermédias, distinguindo-as com prefixos como super, sub e infra.
Marcadores:
Aulas Teóricas
domingo, 10 de janeiro de 2010
Taxonomia & Sistemática (:
A sistemática é a área do conhecimento biológico que se ocupa do estudo das relações evolutivas dos diferentes grupos de seres vivos ao longo do tempo bem como do seu agrupamento e classificação. A sistemática tem como objectivo a criação de sistemas de classificação que não se limitem a agrupar os seres vivos actuais, mas que reflictam a evolução sofrida por esses grupos ao longo do tempo. a taxonomia, que frequentemente se confunde com a sistemática, é o ramo da Biologia que classifica os seres vivos. Podemos considerar, nesta perspectiva, que a sistemática engloba a taxonomia, indo para além dela, ao estudar a evolução e a história dos diferentes grupos de seres vivos.
Marcadores:
Aulas Teóricas
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Fundo genético & evolução :)
Define-se fundo genético como o conjunto de todos os genes presenets numa população num dado momento. Apesar de a selecção natural actuar sobre o fenótipo dos indivíduos de uma população, uma vez que este resulta da expressão do genótipo, os biólogos hoje definem evolução como uma mudança no fundo genético das populações. Em cada fundo genético a frequência dos genes pode variar, havendo genes mais frequentes do que outros.
Reflexão:
Quando as características do meio se alteram, o conjunto génico mais favorável, isto é, aquele que permite que o indivíduo sobreviv mais tempo e deixe mais descendência, pode deixar de o ser no novo ambiente.
O conjunto génico que torna os indivíduos menos adaptados encurta a sua sobrevivência, diminuindo, portanto, a descendência. Em termos globais, há genes que se tornam mais frequentes, enquanto outros vão sendo progressivamente eliminados, Por esta razão, as populações vão ficando cada vez mais bem adaptadas ao meio.
Reflexão:
Quando as características do meio se alteram, o conjunto génico mais favorável, isto é, aquele que permite que o indivíduo sobreviv mais tempo e deixe mais descendência, pode deixar de o ser no novo ambiente.
O conjunto génico que torna os indivíduos menos adaptados encurta a sua sobrevivência, diminuindo, portanto, a descendência. Em termos globais, há genes que se tornam mais frequentes, enquanto outros vão sendo progressivamente eliminados, Por esta razão, as populações vão ficando cada vez mais bem adaptadas ao meio.
Marcadores:
Aulas Teóricas
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Conceito de população :)
Tal como Darwin havia previsto, cada indivíduo não evolui isoladamente.
A unidade evolutiva é a população, isto é, um conjunto de indivíduos da mesma espécie que vive num determinado local e ao mesmo tempo.
Reflexão:
Numa população, quanto maior for a diversidade, maior será a probabilidade de ela se adaptar a mudanças que ocorram, no meio, pois, entre toda essa diversidade, podem aparecer indivíduos portadores de conjuntos génicos que sejam favorecidos pela selecção natural. As populações muito homogéneas e bem adaptadas podem ser eliminadas se, no seu habitat, ocorrerem, por exemplo, mudanças climáticas.
A unidade evolutiva é a população, isto é, um conjunto de indivíduos da mesma espécie que vive num determinado local e ao mesmo tempo.
Reflexão:
Numa população, quanto maior for a diversidade, maior será a probabilidade de ela se adaptar a mudanças que ocorram, no meio, pois, entre toda essa diversidade, podem aparecer indivíduos portadores de conjuntos génicos que sejam favorecidos pela selecção natural. As populações muito homogéneas e bem adaptadas podem ser eliminadas se, no seu habitat, ocorrerem, por exemplo, mudanças climáticas.
Marcadores:
Aulas Teóricas
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Sabia que ... #12
Um rinoceronte-branco pode ter em média 1,80 m de altura, 4,20 m de comprimento e pesar mais de 3500 kg. A esperança de vida ronda os 35 a 40 anos em liberdade, podendo em cativeiro durar alguns anos mais.
Marcadores:
Sabia que :)
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Neodarwinismo
A Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções actuais de genética. A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança por meio da mistura de sangue pelo conceito de herança por meio de partículas: os genes.
Esta teoria baseia-se em quatro processos básicos da evolução: mutação, recombinação genética, seleção natural, isolamento reprodutivo.
Os três primeiros são responsáveis pelas fontes da variabilidade; os dois últimos orientam as variações em canais adaptativos.
Reflexão:
O desenvlvimento dos conhecimentos de genética no estudo das populações de seres vivos e as novas descobertas sobre hereditariedade permitiram reinterpretar a teoria da evolução de Darwin, sintetizando e correlacionando os diversos conhecimentos das áreas da genética, da citologia e da bioquímica.
Marcadores:
Aulas Teóricas
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Argumentos do Evolucionismo :)
Apesar dos mecanismos pelos quais as espécies originam novas espécies serem ainda discutidos, encontra-se já consolidada a ideia de que elas se modificam e evoluem ao longo do tempo.
Desde Darwin até ao presente, os dados recolhidos por vários ramos da Biologia e da Geologia parecem confirmar o evolucionismo.
REFLEXÃO:
Hoje acabamos a matéria sobre os argumentos do evolucionismo, que tinhamos começado no período passado mas que não tivemos tempo de finalizar.
Como é uma parte da matéria um pouco extensa e necessita de imagens legendadas para uma melhor percepção, resolvi pôr uma espécie de "power point", com vários slides que fala de todos os argumentos, com o acompanhamento das respectivas imagens e legendas. Penso que desta forma será menos maçador para quem estiver interessado em consultar.
Desde Darwin até ao presente, os dados recolhidos por vários ramos da Biologia e da Geologia parecem confirmar o evolucionismo.
Argumentos do Evolucionismo
View more presentations from catir.
REFLEXÃO:
Hoje acabamos a matéria sobre os argumentos do evolucionismo, que tinhamos começado no período passado mas que não tivemos tempo de finalizar.
Como é uma parte da matéria um pouco extensa e necessita de imagens legendadas para uma melhor percepção, resolvi pôr uma espécie de "power point", com vários slides que fala de todos os argumentos, com o acompanhamento das respectivas imagens e legendas. Penso que desta forma será menos maçador para quem estiver interessado em consultar.
Marcadores:
Aulas Teóricas